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quinta-feira, 28 de março de 2013

CGTP vai propor à CIP aumento do salário mínimo para 515 euros


A CGTP vai propor nesta quinta-feira à Confederação Empresarial de Portugal - CIP um entendimento formal para reclamar junto do Governo o aumento imediato do Salário Mínimo Nacional para os 515 euros e a publicação de portarias de extensão das convenções colectivas.
Arménio Carlos, líder da CGTP, reclama ao Governo a elaboração de um "plano de contingência" 

A central sindical reúne-se nesta quinta-feira com a CIP, a quem enviou um projecto de documento sobre a actualização do Salário Mínimo Nacional (SMN), as portarias de extensão e a contratação coletiva.
No texto, a Intersindical faz uma análise da situação económica e social, defende algumas medidas para promover o crescimento económico e apresenta uma posição para ser subscrita por si própria e pela CIP, para ser posteriormente entregue ao Governo.
Além da reivindicação do aumento do SMN com efeitos a Janeiro, a CGTP propõe que ambos os subscritores não negoceiem em contratação colectiva valores salariais abaixo dos 515 euros e que a CIP recomende aos seus associados que não pratiquem valores inferiores.
No projecto de documento, as duas confederações reclamam igualmente do Governo a publicação de portarias de extensão das convenções colectivas, enquanto instrumentos que promovem a concorrência leal entre empresas e a regulação laboral e empresarial.
Se o documento for aprovado, a CGTP e a CIP comprometem-se ainda a desenvolver todas as diligências para assegurar a contratação colectiva, com o objectivo de serem alcançados acordos.
“As confederações subscritoras, cientes da importância de implementar com urgência as medidas necessárias à melhoria da procura interna, ainda mais premente num contexto de baixa procura externa, reclamam ao Governo a elaboração de um plano de contingência, incluindo a redução dos custos de energia e dos combustíveis e da facilitação do financiamento às micro, pequenas e médias empresas”, concluiu o documento.
A CGTP inicia nesta quinta-feira uma ronda de contactos, a seu pedido, com as confederações patronais para “aprofundar aspetos relevantes e de interesse mútuo, no domínio social e económico”.
Para segunda-feira de manhã está previsto idêntico encontro com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP). A CCP convidou, entretanto, a UGT para uma reunião com o mesmo objectivo, que se realiza na tarde de 1 de Abril. Na manhã do mesmo dia a UGT encontra-se com a CIP. Estes encontros bilaterais realizam-se depois de vários debates em sede de Concertação Social, sem resultados objectivos, sobre os mesmos temas.
=Público=

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