Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 20 de março de 2013

Tudo em aberto na reforma do Estado



Vítor Gaspar admitiu ontem que o programa de ajustamento foi mal desenhado.
O Governo e os partidos da maioria defenderam ontem no Parlamento que a reforma do Estado é um processo contínuo, que não será concretizada em menos de três anos e que o calendário para a debater tem agora mais tempo. 
Até o montante de cortes permanentes nas despesas deixou de ser um número fechado. Com tantos pontos em aberto, o PSD e o Executivo voltaram a chamar o PS para o debate sobre a reforma do Estado.
O ministro das Finanças foi ontem à comissão parlamentar que acompanha o Programa de Assistência Económica e Financeira apresentar aos deputados os resultados da sétima avaliação da ‘troika'. Vítor Gaspar afirmou que, entre 2013 e 2015, "o esforço necessário é de 2,5% do PIB", um valor que "sendo inferior é próximo aos 4.000 milhões de euros" desde sempre associados à reforma do Estado. 
O ministro das Finanças acrescentou que efectivamente haverá mais tempo para realizar estas poupanças, que "naturalmente não serão concretizadas nem em um, nem em dois, nem em três anos". "Isso é um processo contínuo", reforçou, e foi "reconhecido pela ‘troika'".
=Económico=

Sem comentários:

Enviar um comentário