Vítor Gaspar admitiu ontem que o programa de ajustamento foi mal
desenhado.
O Governo
e os partidos da maioria defenderam ontem no Parlamento que a reforma do Estado
é um processo contínuo, que não será concretizada em menos de três anos e que o
calendário para a debater tem agora mais tempo.
Até o montante de cortes
permanentes nas despesas deixou de ser um número fechado. Com tantos pontos em
aberto, o PSD e o Executivo voltaram a chamar o PS para o debate sobre a
reforma do Estado.
O
ministro das Finanças foi ontem à comissão parlamentar que acompanha o Programa
de Assistência Económica e Financeira apresentar aos deputados os resultados da
sétima avaliação da ‘troika'. Vítor Gaspar afirmou que, entre 2013 e 2015,
"o esforço necessário é de 2,5% do PIB", um valor que "sendo
inferior é próximo aos 4.000 milhões de euros" desde sempre associados à
reforma do Estado.
O ministro das Finanças acrescentou que efectivamente haverá
mais tempo para realizar estas poupanças, que "naturalmente não serão
concretizadas nem em um, nem em dois, nem em três anos". "Isso é um
processo contínuo", reforçou, e foi "reconhecido pela ‘troika'".
=Económico=
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