Cândida
Almeida colocada no Supremo Tribunal.
A procuradora Maria José Morgado foi reconduzida por mais três
anos à frente do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, o
maior do país. A proposta da procuradora-geral da República (PGR), Joana
Marques Vidal, foi votada nesta terça-feira, no Conselho Superior do Ministério
Público, por voto secreto, com 14 votos a favor, dois contra e uma abstenção.
Na reunião desta terça-feira, foi ainda votada a proposta de
Joana Marques Vidal para colocar a ex-directora do Departamento Central de Investigação
e Acção Penal, Cândida Almeida, no lugar de procuradora-geral adjunta no
Supremo Tribunal de Justiça. “A proposta obteve unanimidade”, lê-se no
comunicado da Procuradoria-Geral da República, divulgado ao fim da tarde.
Esta
colocação ocorre depois de a PGR ter optado por substituir Cândida Almeida na
liderança do mais importante departamento de investigação do Ministério
Público, onde a magistratada esteve 12 anos.
No
discurso de tomada de posse de Amadeu Guerra, sucessor de Cândida Almeida no
DCIAP, Joana Marques Vidal já tinha deixado claro que a magistrada não se iria
reformar: “Sei que o Ministério Público continuará a contar consigo, agora no
exercício de outras funções igualmente relevantes”.
Desde
Março de 2001 que Cândida Almeida dirigia o DCIAP. Por aqui passam ou passaram
alguns dos processos mais mediáticos do país, como o Freeport,
aOperação Furacão,
o caso Monte Branco, o Portucale e os inquéritos ao negócio dos
submarinos.
=Público=
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