Primeiro-ministro
diz que reforma do Estado incluirá uma "avaliação de coerência de todos os
suplementos remuneratórios".
Para
Pedro Passos Coelho as rescisões com funcionários públicos são "uma
oportunidade e não uma ameaça para uma requalificação da administração".
Esta foi uma das mensagens deixadas hoje no ISCSP, em Lisboa, onde o chefe de
Governo inaugurou um ciclo de conferências promovido pelo Ministério das
Finanças sobre as funções do Estado.
Confirmando
que os trabalhadores nas categorias de assistente operacional e de assistente
técnico serão os primeiros alvos das rescisões, o primeiro-ministro prometeu
ainda uma "avaliação da coerência de todos os suplementos remuneratórios
que existem na administração pública".
Na sua
intervenção perante um auditório com muitas cadeiras vazias, Passos insistiu na
necessidade de "redimensionamento da administração pública" concretizada
pela "redução global de efectivos".
Já à saída da instituição universitária, Passos evitou entrar em
detalhes sobre o programa de rescisões, dizendo apenas que estão em curso as
primeiras conversações com os sindicatos da administração pública.
Esta visita
do primeiro-ministro ao ISCSP foi também marcada por fortes protestos de alguns
alunos que pediam a demissão do Governo.
=Económico=
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