As principais associações profissionais de militares portugueses
prometeram hoje "cerrar fileiras", dia 20 de Março, na concentração
junto à residência oficial do PM.
"É altura de
cerrarmos fileiras e, um por todos, todos por um, exigir que atendam o pulsar
da realidade militar de modo a atalhar, enquanto é tempo, o decisivo declínio
de um dos principais fundamentos do Estado - as Forças Armadas portuguesas e o
insubstituível papel que lhes cabe na defesa da soberania que ainda sobra nesta
Pátria ameaçada!", afirmam no texto.
Os responsáveis da
Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação de Oficiais das Forças
Armadas (AOFA) e da Associação de Praças (AP) destacam numerosas alterações já
em curso ou por introduzir nos respetivos sistemas de saúde, de proteção social
e de progressão nas carreiras com as quais estão em completo desacordo, além de
outras mudanças pensadas pelo Governo para o setor.
O ministro da
Defesa Nacional, Aguiar Branco, anunciou há semanas que a reestruturação das
Forças Armadas implicará reduções de custos em 218 milhões de euros a partir de
2014, incluindo perto de oito mil efetivos.
"As
circunstâncias justificam que, todos juntos, façamos valer a força da nossa
razão, em oposição à razão da força que prepotentemente nos querem impor",
continua o documento, criticando as medidas "concorrentes para uma ainda
maior deterioração da já difícil situação em que os militares e as Forças
Armadas se encontram".
Para combater
aquilo que consideram ser "campanhas manipuladoras da opinião
pública" e "todo um conjunto de malfeitorias", os militares vão
reunir-se em protesto quarta-feira, pelas 17:30, junto à morada oficial do
líder do Executivo da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho.
=Económico=
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