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domingo, 17 de março de 2013

Entrevistas de emprego: 10 perguntas que podem ser «fatais»


Tenha cuidado com as rasteiras que o seu potencial empregador tem na manga quando o entrevista. Prepare-se devidamente

São rasteiras usadas como estratégia para «despachar rapidamente candidatos menos qualificados». Tenha cuidado com as perguntas que lhe colocam nas entrevistas de emprego, porque podem ser «fatais» para si, alerta a autora de Job Interviews for Dummies (Entrevistas de Emprego para Principiantes). 

À Forbes, Joyce Lain Kennedy explicou quais são as 10 rasteiras que merecem muita atenção. Os entrevistados devem vir bem preparados, sobretudo numa altura em que há muitos cães a um osso com o desemprego em níveis recorde. Vamos a elas:

Porque é que está sem trabalho há tanto tempo e quantos colegas seus foram despedidos?

O mesmo que perguntar: «Porque é que foi despedido?». Basicamente o seu potencial empregador quer descobrir se haverá algo de errado consigo ou se foi demitido por causa da crise, reestruturação da empresa, cortes no orçamento, etc. Quando assim é, mais vale responder que não sabe o motivo, que era um empregado excelente, empenhado e que deu muito à casa. 

Se tem emprego, como é que tem tempo para vir a entrevistas?

Aqui o que está verdadeiramente em causa, segundo Kennedy, é se você «anda a mentir no seu actual emprego enquanto procura outro trabalho». É que o seu potencial novo empregador pode questionar-se se, ao estar a trair o atual patrão não fará o mesmo mais tarde com ele. Como é que você poderá sair desta encruzilhada? Mais vale colocar a tónica sobre porque é que está interessado nesse cargo, que dispendeu de tempo pessoal para ir à entrevista e que só marca entrevistas para posições que o ambicionem muito. Claro que o melhor é sempre agendar as entrevistas fora do horário normal de trabalho. 

Como se preparou para esta entrevista?

Esta pergunta é um bom teste para decifrar se o entrevistado está mesmo interessado no trabalho ou apenas o encara como uma opção entre muitas, improvisando o discurso. A melhor forma de não cair na ratoeira é, de facto, mostrar-se entusiasmado: «Eu quero muito este trabalho e, claro, a minha pesquisa começou pelo site da empresa», aconselha a especialista. E, para além de dizer que, sim senhor, fez o trabalho de casa, mostre que fez mesmo. É importante que revele o conhecimento que tem do ramo, fazendo também perguntas pertinentes.

Conhece alguém que trabalha para nós?

Aqui está uma pergunta que pode ser uma grande rasteira. Todos pensamos, normalmente, que ter um amigo na empresa para onde queremos ir trabalhar é o melhor. Sim, mas temos de saber se ele é bem visto dentro da empresa. Isto porque quem nos está a entrevistar vai associar as características e a reputação do nosso amigo às nossas. Se for um amigo com uma imagem positiva, diga que sim e o nome sem hesitações! 

Onde é que realmente gostaria de trabalhar?

Esta é uma forma de perceber se a sua jogada é em todas as frentes, se está de olho em muitas empresas ou se aquela é mesmo a ideal. Regra número um é nunca mencionar outra empresa ou outros cargos. A resposta deve destacar todas as razões pelas quais você é perfeito para o trabalho: «Este é o lugar onde eu quero trabalhar, e este é o trabalho que eu quero fazer». 

O que é que o incomoda mais nos seus colegas e patrões?

Não caia nesta armadilha. É crucial dar sempre a imagem de uma pessoa optimista e pró-activa. Esta pergunta pode ter o intuito de perceber se você pode criar conflitos, causas desmotivação e arruinar a produtividade no local de trabalho. Deve reflectir um pouco, para responder, dizendo depois que não se recorda de nada em particular e elogiar antigos patrões pelas suas qualidades (de experiência, conhecimentos, justiça, etc.) e de colegas que foram uma referência para si.

Mais rasteiras 
aqui.

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=TVI24=

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