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sexta-feira, 15 de março de 2013

Cavaco evita contacto com população e sindicato em Torre de Moncorvo


O Presidente da República optou por fazer um caminho alternativo evitando assim cruzar-se com a população e sindicatos que se manifestavam em Torre  de Moncorvo.


O Presidente da República, Cavaco Silva,  iniciou esta manhã uma visita ao Nordeste Transmontano e era esperado em Torre de Moncorvo por dezenas de pessoas na praça central.
Soube-se entretanto que o presidente optou por evitar o contacto com a população e fazer um caminho alternativo à multidão para se deslocar dentro vila transmontana.
Entre os presentes os desabafos eram unânimes: "não ficou bem não ter  cumprimentado a população", ouvia-se de uma idosa que garantia: "a população  de Moncorvo é um, povo pacífico, nem seria necessária segurança". 
Entre a desilusão de quem só queria "ver o senhor presidente" e não  conseguiu, encontravam-se também alguns elementos da União dos Sindicatos  de Bragança, concretamente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração  Local (STAL). 
"Infelizmente não é só o senhor presidente. O Governo que temos esconde-se  da população", afirmou aos jornalistas José Freire do sindicato. 
Os sindicalistas faziam-se acompanhar de faixas com frases como: "queremos  um país mais justo" e pretendiam entregar ao Presidente da República uma  carta aberta a "mostrar indignação com o que se passa no país". 
Os subscritores entendem que "há uma tentativa de destruição do poder  local" e lembram que, em regiões como o distrito de Bragança, as câmaras  são os principais empregadores. 
"É preciso um ato de coragem para viver e investir nas nossas terras",  afirmou, defendendo uma atenção maior para estas zonas do interior do país.
O Presidente da República visita hoje três dos concelhos mais isolados  do Nordeste Transmontano, os de Torre de Moncorvo, Vila Flor e Carrazeda  de Ansiães. 
Com Lusa/SICNotícias

PS: Quando os políticos “fogem” da população, como pretendendo superiorizar-se a ela, demonstram bem que não estão, e nunca estiveram, aptos para ocupar cargos que não devem. 
Tal como os governantes, o presidente demonstra, uma vez mais, que detesta a populaça, apesar de ter sido ela quem o elegeu não poucas vezes. E se é verdade que “gato escaldado de água fria tem medo”, os portugueses só agora estão a abrir os olhos.
Como nunca é demasiado tarde para aprender, que seja em boa hora…

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