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terça-feira, 19 de março de 2013

«ANDAM LOUCOS À SOLTA EM PORTUGAL»



Certamente que não devido ao encerramento de vários serviços de saúde mental, mas porque não há quem veja que esses loucos a que me refiro, fazem parte do corpo político dominante, de momento, esperando que o não sejam por muito mais tempo.

Desta vez, é o deputado Miguel Frasquilho, pertencente às fileiras do partido PSD, que lidera a coligação que se mantém no poder.

Esse senhor, que até já nos habituou aos seus disparates, às suas palavras agressivas contra o sector público nacional, afirma agora que “Austeridade no sector público devia manter-se”, talvez porque deve preservar os “tachos” que acumula no sector privado.

Mas, como a lei o protege, mantém-se como deputado, recebendo o salário que os trabalhadores de ambos os sectores, público e privado, lhe pagam através dos seus impostos, para que possa continuar a disparatar, e que lhe valha um burro aos coices.

Ao falar assim, demonstra duas coisas; uma, que não é gago, outra, que fica a dever muito à inteligência, demonstrando também, numa segunda análise, que sente o dever de dividir ainda mais os portugueses que, há tempos a esta parte têm mostrado bem que se sentem unidos contra o governo que ele apoia.

Por outro lado, deveria dar o exemplo e prescindir do salário de deputado, que todos pagamos a verdadeiros “imbecis” que se armam em arautos de uma sabedoria que lhes escapa como a água por entre os dedos de uma mão, a ele de ambas as mãos.

Esse “bandalho” – espero saiba compreender o real significado do termo, deveria ser obrigado, como muitos outros políticos, e durante um ano, a receber e a viver com um salário mínimo nacional, base para estimar o salário de muitos funcionários públicos, como também deo privado, ou então com uma pensão de cerca de trezentos euros/mês para saber como vive grande parte da população portuguesa.

Esta gente não deveria sequer abrir a boca, pois quando o fazem, ou entra mosca ou sai asneira.

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