Social-democrata diz
que «a carga fiscal deveria ter sido mais temperada»
O conselheiro de Estado e candidato do PSD ao
Porto, Luís Filipe Menezes, defendeu, este sábado, que o ministro das Finanças
deveria ter «mais sensibilidade social».
«Se eu compreendo que a herança foi muito má, se eu compreendo que a estratégia global é correta, eu, nos detalhes, gostaria de ter um ministro das Finanças com mais sensibilidade social», sustentou Menezes à margem de um debate promovido pela sua candidatura.
Para o candidato, «o Governo tem razão [quando alega] que a conjuntura internacional não ajudou» à recuperação interna, «na medida em que as exportações, que estavam a suportar a economia, caíram porque os principais parceiros comerciais entraram também em crise».
«Essa é uma desculpa, mas não é a única desculpa possível», sustentou o social-democrata.
Para Menezes, na base da atual situação do país - o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou na sexta-feira que o Governo reviu com a troika as suas projeções macroeconómicas, esperando agora mais do dobro da recessão para este ano e um desemprego de quase 19% na parte final do ano - está também uma exagerada subida da carga fiscal.
«A carga fiscal tinha de ser elevada, tinha de se aumentar a receita, mas deveria ter sido mais temperada, não tão alta», defendeu.
É que, disse, «quando se eleva a carga fiscal para além de determinados limites, aquilo que se vai provocar, para além da quebra do consumo decorrente da diminuição de dinheiro em circulação, é um efeito inibidor, psicológico, sobre o consumidor».
Isto, acrescentou, «para além de tudo aquilo que veio a reboque, como o desemprego, que, ele próprio, também causa pobreza, diminuição do consumo, recessão e problemas sociais muito graves».
Como exemplo de um exagerado e errado aumento de impostos, Luís Filipe Menezes apontou o do IVA na hotelaria e restauração, que considerou «uma loucura».
«Sou completamente contra esta loucura de sermos os campeões do IVA dos 23% na área da restauração e da hotelaria, quando queremos ser um país competitivo no turismo. É preciso rapidamente, mesmo compreendendo as dificuldades do país, gerar a força política necessária para contraditar esta medida, que é uma medida estúpida e errada», argumentou.
Segundo afirmou, «se o IVA da restauração e turismo andasse na ordem dos 17/18%, a receita seria superior aquela que neste momento existe».
«Se eu compreendo que a herança foi muito má, se eu compreendo que a estratégia global é correta, eu, nos detalhes, gostaria de ter um ministro das Finanças com mais sensibilidade social», sustentou Menezes à margem de um debate promovido pela sua candidatura.
Para o candidato, «o Governo tem razão [quando alega] que a conjuntura internacional não ajudou» à recuperação interna, «na medida em que as exportações, que estavam a suportar a economia, caíram porque os principais parceiros comerciais entraram também em crise».
«Essa é uma desculpa, mas não é a única desculpa possível», sustentou o social-democrata.
Para Menezes, na base da atual situação do país - o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou na sexta-feira que o Governo reviu com a troika as suas projeções macroeconómicas, esperando agora mais do dobro da recessão para este ano e um desemprego de quase 19% na parte final do ano - está também uma exagerada subida da carga fiscal.
«A carga fiscal tinha de ser elevada, tinha de se aumentar a receita, mas deveria ter sido mais temperada, não tão alta», defendeu.
É que, disse, «quando se eleva a carga fiscal para além de determinados limites, aquilo que se vai provocar, para além da quebra do consumo decorrente da diminuição de dinheiro em circulação, é um efeito inibidor, psicológico, sobre o consumidor».
Isto, acrescentou, «para além de tudo aquilo que veio a reboque, como o desemprego, que, ele próprio, também causa pobreza, diminuição do consumo, recessão e problemas sociais muito graves».
Como exemplo de um exagerado e errado aumento de impostos, Luís Filipe Menezes apontou o do IVA na hotelaria e restauração, que considerou «uma loucura».
«Sou completamente contra esta loucura de sermos os campeões do IVA dos 23% na área da restauração e da hotelaria, quando queremos ser um país competitivo no turismo. É preciso rapidamente, mesmo compreendendo as dificuldades do país, gerar a força política necessária para contraditar esta medida, que é uma medida estúpida e errada», argumentou.
Segundo afirmou, «se o IVA da restauração e turismo andasse na ordem dos 17/18%, a receita seria superior aquela que neste momento existe».
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