O estudo que vai ser apresentado hoje alerta que um
acidente pode acontecer a qualquer velocidade e em qualquer percurso
Três em cada dez automobilistas reconhecem já
ter transportado, alguma vez, crianças sem um sistema de retenção e consideram
que a segurança no transporte infantil está a ser descuidada devido à crise,
revela um inquérito que será divulgado esta segunda-feira.
O primeiro inquérito nacional sobre segurança infantil dentro do automóvel, realizado pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), em colaboração com a Prevenção Rodoviária Portuguesa e a Cybex, envolveu 1.856 automobilistas que transportaram, no último ano, crianças até aos 12 anos, com uma altura até 1,50 metros, nota a Lusa.
O objetivo foi estudar os hábitos dos condutores, identificar os problemas mais comuns no transporte infantil e analisar as consequências do uso incorreto dos sistemas de retenção.
Quase 30 por cento dos inquiridos afirmaram ter transportado pontualmente uma criança sem cadeirinha, a maioria num «percurso curto não escolar».
O estudo alerta que um acidente pode acontecer a qualquer velocidade, «num grande ou pequeno percurso, dentro ou fora das localidades», sendo importante usar sempre a cadeirinha.
Questionados sobre se a segurança das crianças está a ser descuidada devido à cries, 30% considerou que sim e 28% dos inquiridos disseram não saber.
«Estes dados alertam-nos para uma preocupação geral dos automobilistas que deve ser tomado como um apelo à segurança das crianças, dentro e fora do automóvel, e que tem efetivamente espaço para melhorias», salienta o estudo «Proteção das crianças nos automóveis: A segurança responsável», a que a Lusa teve acesso.
Quase 43% dos inquiridos utilizavam cadeirinhas usadas, mas o estudo adverte que uma cadeira usada poderá não oferecer a mesma segurança, porque além de os sistemas serem anualmente alvo de melhoria, os materiais vão perdendo a eficácia se não forem bem vigiados.
Relativamente aos problemas que os condutores enfrentam ao transportar crianças, o inquérito salienta um facto apontado por 42% dos automobilistas: os menores retirarem os braços dos cintos das cadeiras, procedimentos que, além de perigosos, aumentam «o risco de distração» do condutor e de acidente.
Mais de metade das crianças (57,03%) é transportada pelos pais, 22,79% pelos avós e 19,66% por familiares ou amigos.
Do total de inquiridos, 55% transportam apenas uma criança no carro e quase 36% duas.
Quase todos os inquiridos têm um sistema de retenção, sendo o mais utilizado (67%) o grupo dos 15 aos 36 quilos. Contudo, quase metade destes equipamentos não tem apoio de costas, não proporcionando uma proteção contra o impacto lateral.
«É importante conhecer este perfil para saber como e a quem direcionar» as ações de consciencialização. A preocupação não deve ser apenas formar os pais, mas todos os condutores que transportam crianças.
Mais de metade (56%) afirmou que o carro tem o sistema Isofix para fixação da cadeira, enquanto 10% disse não saber, «o que condiciona muito a capacidade de escolha» da cadeirinha e a sua correta instalação.
A segurança foi considerada o fator mais importante na decisão de compra, seguida da homologação europeia e da recomendação de especialistas.
Cerca de 68% procuram informação numa loja especializada, 48% na Internet e mais de 32% em revistas.
As lojas especializadas são o local preferido para comprar o equipamento (43,61%), seguidas dos hipermercados (29,43%).
Mais de 16 mil crianças foram vítimas de acidentes rodoviários entre 2007 e 2011, das quais 88 morreram, segundo o ACP.
O primeiro inquérito nacional sobre segurança infantil dentro do automóvel, realizado pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), em colaboração com a Prevenção Rodoviária Portuguesa e a Cybex, envolveu 1.856 automobilistas que transportaram, no último ano, crianças até aos 12 anos, com uma altura até 1,50 metros, nota a Lusa.
O objetivo foi estudar os hábitos dos condutores, identificar os problemas mais comuns no transporte infantil e analisar as consequências do uso incorreto dos sistemas de retenção.
Quase 30 por cento dos inquiridos afirmaram ter transportado pontualmente uma criança sem cadeirinha, a maioria num «percurso curto não escolar».
O estudo alerta que um acidente pode acontecer a qualquer velocidade, «num grande ou pequeno percurso, dentro ou fora das localidades», sendo importante usar sempre a cadeirinha.
Questionados sobre se a segurança das crianças está a ser descuidada devido à cries, 30% considerou que sim e 28% dos inquiridos disseram não saber.
«Estes dados alertam-nos para uma preocupação geral dos automobilistas que deve ser tomado como um apelo à segurança das crianças, dentro e fora do automóvel, e que tem efetivamente espaço para melhorias», salienta o estudo «Proteção das crianças nos automóveis: A segurança responsável», a que a Lusa teve acesso.
Quase 43% dos inquiridos utilizavam cadeirinhas usadas, mas o estudo adverte que uma cadeira usada poderá não oferecer a mesma segurança, porque além de os sistemas serem anualmente alvo de melhoria, os materiais vão perdendo a eficácia se não forem bem vigiados.
Relativamente aos problemas que os condutores enfrentam ao transportar crianças, o inquérito salienta um facto apontado por 42% dos automobilistas: os menores retirarem os braços dos cintos das cadeiras, procedimentos que, além de perigosos, aumentam «o risco de distração» do condutor e de acidente.
Mais de metade das crianças (57,03%) é transportada pelos pais, 22,79% pelos avós e 19,66% por familiares ou amigos.
Do total de inquiridos, 55% transportam apenas uma criança no carro e quase 36% duas.
Quase todos os inquiridos têm um sistema de retenção, sendo o mais utilizado (67%) o grupo dos 15 aos 36 quilos. Contudo, quase metade destes equipamentos não tem apoio de costas, não proporcionando uma proteção contra o impacto lateral.
«É importante conhecer este perfil para saber como e a quem direcionar» as ações de consciencialização. A preocupação não deve ser apenas formar os pais, mas todos os condutores que transportam crianças.
Mais de metade (56%) afirmou que o carro tem o sistema Isofix para fixação da cadeira, enquanto 10% disse não saber, «o que condiciona muito a capacidade de escolha» da cadeirinha e a sua correta instalação.
A segurança foi considerada o fator mais importante na decisão de compra, seguida da homologação europeia e da recomendação de especialistas.
Cerca de 68% procuram informação numa loja especializada, 48% na Internet e mais de 32% em revistas.
As lojas especializadas são o local preferido para comprar o equipamento (43,61%), seguidas dos hipermercados (29,43%).
Mais de 16 mil crianças foram vítimas de acidentes rodoviários entre 2007 e 2011, das quais 88 morreram, segundo o ACP.
=TVI24=
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