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segunda-feira, 18 de março de 2013

«ANTIBIÓTICOS, DOENTE E O MÉDICO»


Como se consegue obter a melhor assistência possível e a melhor receita do médico de cada um?

Quando consultar um médico, não tenha medo de fazer perguntas. Determinado estudo concluiu que os pacientes que iam ao consultório médico com pelo menos três perguntas preparadas se sentiam mais satisfeitos após a visita do que aqueles que não preparavam perguntas.

Não deixe de pedir explicações sobre todos os termos técnicos que não entenda. Se o médico recomendar análises, procure compreender a sua natureza e finalidade. Certos procedimentos para diagnóstico são potencialmente perigosos; as próprias radiografias acarretam riscos.

Pergunte ao médico aquilo que ele espera obter dos exames e se são realmente indispensáveis para definir o tipo de assistência de que necessita.

Se o médico aconselhar a hospitalização para uma intervenção cirúrgica, pergunte-lhe se existem alternativas. Algumas operações podem fazer-se em segurança num regime de consulta externa, e outras podem ser totalmente evitadas por meio de alterações na dieta, exercício, medicação ou outras medidas simples.

Logo que compreenda e concorde em seguir o conselho do médico, procure memorizá-lo completamente. Tome notas ou peça instruções escritas.

Se se encontrar bum estado de angústia ou desconforto considerável, pense em fazer-se acompanhar ao consultório por alguém da sua confiança, que poderá dar informações e fazer as perguntas que devem ser feitas.

O paciente, pode e deve falar da sua dieta normal, devendo também participar nas decisões sobre o seu tratamento.

O primeiro passo é informar-se bem do seu estado, o que não só o fará sentir-se mais seguro de si próprio como o ajudará a colaborar com o médico.

Falo da dieta normal, devido a que, desde há anos que na cadeia alimentar existem medicamentos – hormonas de crescimento, antiinflamatórios, antibióticos… - que, com o tempo, podem causar alergias e outras perturbações que, somadas aos medicamentos que o médico possa prescrever, poderão dar origem a graves problemas físicos mas também psíquicos.

É necessária uma boa relação com o médico assistente, baseada na confiança e empatia mútuos, que evitará muitas dúvidas e despesas em consultas repetidas e investigações inúteis.

É preciso que o paciente dê ao seu médico informações completas e rigorosas; quando começaram os sintomas, se pensa ter havido algum factor desencadeante, que comprimidos ou outros medicamentos tomou, a sua dieta e alergias.

Não esconda factos sobre si ou a sua família, pois podem afectar a sua resposta ao tratamento: consumo de álcool ou drogas, doenças venéreas ou contagiosas, doenças mentais e distúrbios emocionais graves.

Uma vez iniciado o tratamento, comunique todos os efeitos secundários sentidos. Não decida parar o tratamento nem consultar o médico, mesmo que já se sinta melhor.

É um facto que, na sua maioria, os doentes desejam mais informaç~ies do que aquelas que os médicos de família lhes facultam.

É evidente que não pretendem substituir o médico na tomada de decisões, mas apenas perceber o que se está a passar.

Ninguém deve tomar seja que medicamento for sem um parecer médico, mesmo telefónico, muito menos um antibiótico, um antiinflamatório e outros medicamentos, uma vez que com o passar do tempo o organismo se vai habituando a uma dose certa e diária através da cadeia alimentar, o que pode, por acumulação, tornar-se perigoso.

Muitas vezes é pedido um conjunto de análises, precisamente para ver em que situação se encontra o ponto percentual desses medicamentos inseridos na cadeia alimentar.



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