Como se consegue obter a melhor assistência possível e a
melhor receita do médico de cada um?
Quando consultar um médico, não tenha medo de fazer
perguntas. Determinado estudo concluiu que os pacientes que iam ao consultório
médico com pelo menos três perguntas preparadas se sentiam mais satisfeitos
após a visita do que aqueles que não preparavam perguntas.
Não deixe de pedir explicações sobre todos os termos
técnicos que não entenda. Se o médico recomendar análises, procure compreender
a sua natureza e finalidade. Certos procedimentos para diagnóstico são
potencialmente perigosos; as próprias radiografias acarretam riscos.
Pergunte ao médico aquilo que ele espera obter dos exames
e se são realmente indispensáveis para definir o tipo de assistência de que
necessita.
Se o médico aconselhar a hospitalização para uma
intervenção cirúrgica, pergunte-lhe se existem alternativas. Algumas operações
podem fazer-se em segurança num regime de consulta externa, e outras podem ser
totalmente evitadas por meio de alterações na dieta, exercício, medicação ou
outras medidas simples.
Logo que compreenda e concorde em seguir o conselho do
médico, procure memorizá-lo completamente. Tome notas ou peça instruções
escritas.
Se se encontrar bum estado de angústia ou desconforto
considerável, pense em fazer-se acompanhar ao consultório por alguém da sua
confiança, que poderá dar informações e fazer as perguntas que devem ser
feitas.
O paciente, pode e deve falar da sua dieta normal,
devendo também participar nas decisões sobre o seu tratamento.
O primeiro passo é informar-se bem do seu estado, o que
não só o fará sentir-se mais seguro de si próprio como o ajudará a colaborar
com o médico.
Falo da dieta normal, devido a que, desde há anos que na
cadeia alimentar existem medicamentos – hormonas de crescimento,
antiinflamatórios, antibióticos… - que, com o tempo, podem causar alergias e
outras perturbações que, somadas aos medicamentos que o médico possa
prescrever, poderão dar origem a graves problemas físicos mas também psíquicos.
É necessária uma boa relação com o médico assistente, baseada
na confiança e empatia mútuos, que evitará muitas dúvidas e despesas em
consultas repetidas e investigações inúteis.
É preciso que o paciente dê ao seu médico informações
completas e rigorosas; quando começaram os sintomas, se pensa ter havido algum factor
desencadeante, que comprimidos ou outros medicamentos tomou, a sua dieta e
alergias.
Não esconda factos sobre si ou a sua família, pois podem
afectar a sua resposta ao tratamento: consumo de álcool ou drogas, doenças
venéreas ou contagiosas, doenças mentais e distúrbios emocionais graves.
Uma vez iniciado o tratamento, comunique todos os efeitos
secundários sentidos. Não decida parar o tratamento nem consultar o médico,
mesmo que já se sinta melhor.
É um facto que, na sua maioria, os doentes desejam mais
informaç~ies do que aquelas que os médicos de família lhes facultam.
É evidente que não pretendem substituir o médico na
tomada de decisões, mas apenas perceber o que se está a passar.
Ninguém deve tomar seja que medicamento for sem um
parecer médico, mesmo telefónico, muito menos um antibiótico, um
antiinflamatório e outros medicamentos, uma vez que com o passar do tempo o
organismo se vai habituando a uma dose certa e diária através da cadeia
alimentar, o que pode, por acumulação, tornar-se perigoso.
Muitas vezes é pedido um conjunto de análises,
precisamente para ver em que situação se encontra o ponto percentual desses
medicamentos inseridos na cadeia alimentar.
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