O primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker,
alertou nesta quinta-feira, em Bruxelas, para o perigo de uma "revolta
social" na Europa e sublinhou a necessidade de um maior equilíbrio entre
austeridade e crescimento.
"Não excluiria que corremos o risco de assistir a
uma revolta social", disse Juncker, à entrada do Conselho Europeu, que se
reúne esta quinta e sexta-feira para analisar a situação económica da União
Europeia (UE).
Juncker considerou ainda que a UE tem que "explicar
melhor" as suas políticas económicas, nomeadamente a necessidade de se
cumprirem os limites do défice e da dívida pública.
O Conselho Europeu deverá ser marcado por um "regresso à
normalidade", sem a "urgência da crise do euro", e deverá ser
"preparatório das decisões de junho", altura em que os líderes
europeus voltam a reunir-se.
Na agenda dos trabalhos está a análise da aplicação do Pacto
para o Crescimento e Emprego, tema que será aprofundado também em junho,
nomeadamente no que se refere ao objetivo da criação de emprego e ao
financiamento da economia.
Nesta quinta-feira, a partir das 22h00 (21h00 de Lisboa), tem
início uma reunião dos líderes dos 17 países da zona euro, para se debater a
situação económica dos países da moeda única, tendo por base uma apresentação
do presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi.
Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro
Passos Coelho.
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