A manifestação convocada para este sábado pelo
movimento ‘Que se lixe a troika’, naquele que se adivinha um protesto que
poderá vir a igualar o de 15 de Setembro de 2012, será vigiada por tantos
polícias quantos os que estão escalados para o clássico de futebol entre
Sporting e FC Porto, também agendado para hoje. Só em Lisboa, a PSP mobilizou
500 agentes, na sua maioria à civil, para esta operação de segurança, sendo que
também o Corpo de Intervenção estará de prevenção.
O jogo de futebol em que o Sporting defrontará o
FC Porto é considerado de “alto risco”. A manifestação de hoje organizada pelo
movimento ‘Que se lixe a troika’, também. Aliás, de tal forma, que a PSP irá
mobilizar para a operação de segurança do protesto em Lisboa quase tantos
agentes – perto de 500 – quantos aqueles que habitualmente são escalados para
os clássicos do desporto-rei, indica a edição deste sábado do Diário de Notícias.
As autoridades irão primar, porém, pela discrição, uma vez que
para assegurar a ordem pública estarão vestidos à civil.
A
polícia não terá solicitado autorização para filmar os contestatários que,
cerca das 16h, irão descer a Avenida da Liberdade, a partir do Marquês de
Pombal, rumo ao Terreiro do Paço, no entanto, também o Corpo de Intervenção
estará de prevenção no quartel.
Sublinhe-se
que, para evitar confrontos semelhantes àqueles que frente à Assembleia da
República provocaram vários feridos em virtude do arremesso de pedras, a PSP
ordenou à Câmara Municipal de Lisboa que removesse as pedras das obras que
decorrem junto à rotunda do Marquês. Contudo, até à noite de ontem, nada tinha
sido removido do local.
Embora
a manifestação seja de origem inorgânica, a oposição ao Executivo liderado por
Pedro Passos Coelho, bem como a CGTP, resolveram unir-se ao protesto.
Em
contrapartida, os membros do Governo optaram por não sair de casa, sendo que a
sua agenda pública para o dia de hoje está em branco.
N. M.
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