Ex-líder do Eurogrupo alerta para falta de
sentimento europeu
O ex-líder do Eurogrupo, Jean-Claude Junker,
alertou este domingo que os «demónios» de uma guerra na Europa «não
desapareceram», numa análise aos problemas decorrentes da crise.
«Quem acredita que a eterna questão da guerra e paz na Europa não pode voltar a acontecer, está completamente errado. Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como demonstrou a guerra na Bósnia e no Kosovo», afirmou, em entrevista à revista alemã «Der Spiegel».
Segundo o primeiro-ministro do Luxemburgo, «a forma como alguns políticos alemães se têm referido à Grécia, um país severamente atingido pela crise, deixou profundas feridas na sociedade grega». «Da mesma forma, surpreendeu-me ver manifestantes em Atenas a receber a chanceler alemã, Angela Merkel, com uniformes nazis. De repente, surgem ressentimentos que pensava que já tinham desaparecido», acrescentou.
Juncker avisou que «também a campanha eleitoral italiana foi excessivamente anti-alemã e anti-europeia».
Para o ex-líder do Eurogrupo, a «única oportunidade» que a Europa tem de não ficar «à margem» do resto do mundo é unindo a sua voz. «Os chefes de governo de França, da Alemanha e da Grã-Bretanha estão conscientes de que a sua voz apenas é ouvida internacionalmente porque é transmitida através do megafone da União Europeia», garantiu.
O caminho, diz Juncker, terá de ser a via da austeridade, mesmo que impopular. «Não de pode fazer uma má política só por medo de não ser reeleito. Quem governa deve assumir a responsabilidade do seu país e da Europa», concluiu.
«Quem acredita que a eterna questão da guerra e paz na Europa não pode voltar a acontecer, está completamente errado. Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como demonstrou a guerra na Bósnia e no Kosovo», afirmou, em entrevista à revista alemã «Der Spiegel».
Segundo o primeiro-ministro do Luxemburgo, «a forma como alguns políticos alemães se têm referido à Grécia, um país severamente atingido pela crise, deixou profundas feridas na sociedade grega». «Da mesma forma, surpreendeu-me ver manifestantes em Atenas a receber a chanceler alemã, Angela Merkel, com uniformes nazis. De repente, surgem ressentimentos que pensava que já tinham desaparecido», acrescentou.
Juncker avisou que «também a campanha eleitoral italiana foi excessivamente anti-alemã e anti-europeia».
Para o ex-líder do Eurogrupo, a «única oportunidade» que a Europa tem de não ficar «à margem» do resto do mundo é unindo a sua voz. «Os chefes de governo de França, da Alemanha e da Grã-Bretanha estão conscientes de que a sua voz apenas é ouvida internacionalmente porque é transmitida através do megafone da União Europeia», garantiu.
O caminho, diz Juncker, terá de ser a via da austeridade, mesmo que impopular. «Não de pode fazer uma má política só por medo de não ser reeleito. Quem governa deve assumir a responsabilidade do seu país e da Europa», concluiu.
=TVI24=
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