Manifestação promovida pela Frente Comum, para
exigir fim da política de austeridade e demissão do Governo, segue em
direção ao Ministério das Finanças, em Lisboa.
Milhares de
funcionários públicos de todo o País e de vários setores estão a descer a
avenida da Liberdade gritando palavras de ordem a exigir o fim da política de
austeridade e a demissão do Governo.
Os
manifestantes saíram da Praça Marquês de Pombal, pouco depois das 15h00, em
direção ao Ministério das Finanças, onde vai terminar a manifestação nacional
promovida pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
O desfile é
encabeçado pelos principais dirigentes sindicais da função pública, acompanhados
pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
A coordenadora
da Frente Comum, Ana Avoila, disse à agência Lusa, no início do percurso, que a
ação desta sexta-feira visa mostrar ao Governo que os trabalhadores da função
pública estão contra a política de austeridade em curso e querem a sua
demissão.
A sindicalista
criticou os números divulgados pelo Governo sobre o aumento do desemprego e
sobre o fracasso das metas do défice considerando que são a prova de que o
Governo não está a defender os interesses dos trabalhadores portugueses.
Arménio Carlos
também manifestou à Lusa a sua preocupação com o aumento do desemprego e disse
que Portugal foi posto numa situação semelhante à que se vive na Grécia.
Por volta das
16h00 os manifestante enchiam completamente a avenida da Liberdade entre os
Restauradores e o Marquês de Pombal, que estava ainda cheio de gente.
Os
manifestantes fizeram grande parte do percurso ao som da ‘Grândola, Vila
Morena', que intercalavam com palavras de ordem contra o Governo.
Ana Avoila não
quis adiantar o número de participantes no protesto porque o percurso ainda
estava no início.
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