Há nove acusados por crimes de corrupção e burla
à Segurança Social no âmbito de uma agência mafiosa no rendimento mínimo, conta
esta segunda-feira o Jornal de Notícias (JN), que adianta que esta rede viveu
dois anos à custa do Estado.
O JN conta hoje que um casal romeno encontrou falhas no sistema do
rendimento mínimo, aproveitou-se delas e viveu mais de dois anos à custa do
Estado, sendo que, graças à ajuda de duas funcionárias da Câmara de Gaia e um
dos CTT, conseguiu angariar mais estrangeiros para a fraude.
Os
dois romenos viviam em Portugal há 10 anos e, estando desempregados, pediram
ajuda à Segurança Social em 2009 para passarem a receber o Rendimento Social de
Inserção (RSI).
O primeiro requerimento foi feito em nome do homem, que declarou a
mulher e um filho. Mas, como o casal se apercebeu de falhas na forma como a
delegação da Segurança Social em Gaia tratava dos casos, decidiu receber duas
vezes o rendimento mínimo.
Assim sendo, o segundo pedido foi feito pela mulher,
que declarou o mesmo agregado familiar, morador na mesma rua, mas com um número
diferente de porta.
E, conta o JN, tudo correu bem, tendo o casal passado a
receber subsídios a dobrar do Estado português, continuando sem trabalhar.
De
acordo com o jornal, o casal romeno acusado de liderar esta rede de corrupção e
burla ao Estado no rendimento mínimo está em prisão preventiva desde Março do
ano passado.
Além disso, uma técnica da Câmara de Gaia e o funcionário dos CTT
de Gaia foram suspensos de funções.
N. M.
Sem comentários:
Enviar um comentário