O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, voltou hoje a
defender maior autonomia para a Madeira.
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim,
voltou hoje a defender maior autonomia para a Madeira para que a Região possa
adoptar as medidas políticas que mais lhe convenham.
"Nós temos direito a ter uma maior autonomia política
porque se tivéssemos uma maior autonomia política os impostos fixados pelo
parlamento da Madeira e não por Lisboa, as decisões sobre a economia e o
emprego eram tomadas pelo parlamento da Madeira e não por Lisboa mas,
infelizmente, ainda há na Madeira quem queira estar subjugado a Lisboa",
disse ao intervir na "XXII Exposição Regional da Anona", na freguesia
do Faial, no concelho de Santana.
Alberto João Jardim, depois de ter defendido a necessidade de
uma Revisão Constitucional e de ter criticado a política de correcção do défice
público através do aumento dos impostos com medidas que sobrecarregam famílias
e empresas, salientou que a Madeira "não pode ficar à mercê daqueles
senhores de Lisboa que nos querem impor os erros que estão a cometer".
Reclamou que Portugal tem "esperança" e contestou a
imagem que os órgãos de comunicação social passam do país: "Dá impressão
que nós estamos num funeral permanente, dá impressão que este país não tem
esperança".
Em vésperas da apresentação de uma moção de confiança solicitada
pelo Governo à Assembleia Legislativa (terça-feira) e de estar na mira de duas
outras de censura por parte do PTP- e do PS-M (quarta e quinta-feira), o
presidente do Governo Regional percorreu os "stands" da Exposição com
manifestações de simpatia por parte dos
populares.
populares.
Na mesma ocasião, o director regional de Agricultura,
Bernardo Araújo, afirmou que a produção de anona, fruto subtropical, vendido no
mercado regional e do continente e exportado para Espanha e Itália, em 2012
atingiu as 840 toneladas mas este ano, devido às intempéries, a produção deverá
decrescer.
=Económico=
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