Concluída a sétima revisão da troika e recalendarizados os
cortes de quatro mil milhões na despesa do Estado, o Governo não tem margem –
para já, pelo menos – para baixar os impostos até ao fim da legislatura, nem
tão pouco para devolver parte dos subsídios cortados a pensionistas e
funcionários públicos, apurou o SOL junto de fonte conhecedora das negociações.
Para
manter uma relação de confiança com a troika, o Governo insistirá que o tempo
agora ganho na aplicação dos cortes não pode implicar um baixar dos braços na
frente da consolidação orçamental.
A
primeira pista nesse sentido foi dada há cerca de um mês pelo secretário de
Estado da Administração Pública, num Prós & Contras da RTP: os cortes de
quatro mil milhões previstos «não substituem» os cortes temporários decretados
desde 2011, disse Hélder Rosalino. Como sejam os subsídios suspensos a
funcionários públicos e pensionistas, ou mesmo a redução cumulativa de 5% nos
vencimentos do Estado que remontam ao tempo de José Sócrates.
Se
isso se confirmar, é preciso ter em conta outro dado: esses cortes temporários
foram aceites pelo TC com base na situação de emergência que vive o Estado. Sem
a âncora do memorando, não é líquido que possam permanecer como estão.
Leia
mais:
PS:
Levantem-se as oposições, saia-se às ruas e lute-se de forma a que este governo
seja demitido, exigindo do presidente da República a tomada de decisão que se
impõe.
Se
querem matar mais portugueses com toda a fome e miséria que já matou alguns,
penso que o povo tem além do direito a manifestar-se e exigir a saída deste
governo. E ontem já era tarde.
É
imperativo convocar eleições antecipadas e acabar com o desastre económico que
afecta a população nacional.
A
devolução do poder decisório ao povo torna-se cada vez mais urgente.
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