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sábado, 23 de março de 2013

Despesa com subsídios de desemprego aumenta 21%

No que toca a receitas fiscais, Estado arrecadou com impostos 5.810,7 milhões de euros até fevereiro, mais 2,6% do que no período homólogo

O Estado português gastou mais 21 por cento em subsídios de desemprego até fevereiro do que em igual período do ano passado, num total de 497,2 milhões de euros.

Défice orçamental fica nos 184 milhões em fevereiro

De acordo com a síntese da execução orçamental de fevereiro, divulgada esta sexta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Estado gastou 3.515,5 milhões de euros em prestações sociais em dois meses (janeiro e fevereiro de 2013), ou seja, mais 8,8% do que em igual período de 2012.

Já em janeiro, as despesas com subsídios de desemprego tinham disparado 33,2%, devido ao aumento do desemprego.
Assim, a despesa com subsídios de desemprego é a que mais aumenta (21,1%) mas a despesa com pensões não fica indiferente: regista uma subida de 10,6% até fevereiro, atingindo os 2.353,3 milhões de euros.

Já a despesa efetiva da Segurança Social assinalou um aumento de 7,7% até fevereiro face ao período homólogo, devido ao crescimento da despesa com pensões e subsídios de desemprego, bem como com a reposição do subsídio de Natal, cujo pagamento relativo a dois duodécimos (janeiro e fevereiro) ocorreu no mês passado.

No que toca a receitas fiscais, o Estado arrecadou com impostos 5.810,7 milhões de euros até fevereiro, mais 2,6% do que nos mesmos meses de 2012.

A evolução é explicada «quer pelo reforço da tendência de crescimento da receita mensal dos impostos diretos iniciada no mês anterior (de 12,5% em janeiro, para 15,3% em fevereiro), quer pela recuperação observada na variação da receita mensal dos impostos indiretos (de -3,8% em janeiro, para 3,5% em fevereiro)», adianta a DGO.

Nos impostos indiretos, que ascenderam aos 2.126,4 milhões até fevereiro, o Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) aumentou 15%, para os 1.929,8 milhões de euros, e o Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) aumentou 17,3%, para os 194,8 milhões de euros.

Com impostos diretos, o Estado arrecadou 3.684,4 milhões de euros nos dois primeiros meses do ano, uma queda de 3,5% face ao período homólogo de 2012.

Nesta categoria, o Imposto de Valor Acrescentado (IVA), que é o que tem mais expressão, permitiu até fevereiro uma receita de 2.790,8 milhões de euros (-3,0% do que no período homólogo).

Ainda assim, o imposto indireto que mais caiu foi o Imposto Sobre Veículos (ISV), que registou uma queda de -33,8% nos dois primeiros meses de 2013, face ao mesmo período do ano anterior.

A Administração Central e a Segurança Social fecharam fevereiro com um défice de 246,9 milhões de euros, face a um saldo positivo de 586 milhões de euros no período homólogo, enquanto o saldo primário atingiu os 266,9 milhões.


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