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segunda-feira, 11 de março de 2013

Denúncia de cartel na banca partiu do Barclays


A mega-operação desencadeada por iniciativa da Autoridade da Concorrência a mais de uma dezena e meia de instituições bancárias por suspeita de cartelização teve origem numa denúncia do Barclays, avança a edição desta segunda-feira do Diário Económico. O banco britânico terá recorrido ao regime de clemência, assegurando assim que não será visado pelas coimas a serem aplicadas caso se venha a confirmar a alegada concertação de preços de comissões e de ‘spreads’.
 Terá sido o Barclays o delator da alegada concertação entre instituições bancárias no que diz respeito ao preço das comissões e à combinação de spreads.

A notícia divulgada hoje pelo Diário Económico dá conta de que o banco britânico procedeu à denúncia junto da Autoridade da Concorrência, que por sua vez abriu um processo de contra-ordenação há mais de dois meses, no sentido de indagar a veracidade dos factos.

No entanto, o Barclays, na condição de ter sido a primeira empresa a avançar ao abrigo do regime de clemência, garante que não será visado pelas coimas que a Autoridade da Concorrência poderá determinar caso se confirmem as suspeitas de cartel.

O presidente daquele regulador, Manuel Sebastião, recusa-se, porém, a admitir esta possibilidade. “Se houve um denunciante, só quando for feita a nota de ilicitude, se chegarmos aí, é que se saberá o nome”, comentou o responsável, em declarações ao Diário Económico.

Entretanto, recorde-se, que, a propósito deste caso, na semana passada, foi levada a cabo uma mega-operação, que envolveu buscas a mais de dezena e meia de entidades bancárias.

N. M.

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