A mega-operação desencadeada por iniciativa da
Autoridade da Concorrência a mais de uma dezena e meia de instituições
bancárias por suspeita de cartelização teve origem numa denúncia do Barclays,
avança a edição desta segunda-feira do Diário Económico. O banco britânico terá
recorrido ao regime de clemência, assegurando assim que não será visado pelas
coimas a serem aplicadas caso se venha a confirmar a alegada concertação de
preços de comissões e de ‘spreads’.
A
notícia divulgada hoje pelo Diário Económico dá conta de que o banco britânico
procedeu à denúncia junto da Autoridade da Concorrência, que por sua vez abriu
um processo de contra-ordenação há mais de dois meses, no sentido de indagar a
veracidade dos factos.
No entanto, o Barclays, na condição de ter sido a primeira empresa
a avançar ao abrigo do regime de clemência, garante que não será visado pelas
coimas que a Autoridade da Concorrência poderá determinar caso se confirmem as
suspeitas de cartel.
O
presidente daquele regulador, Manuel Sebastião, recusa-se, porém, a admitir
esta possibilidade. “Se houve um denunciante, só quando for feita a nota de
ilicitude, se chegarmos aí, é que se saberá o nome”, comentou o responsável, em
declarações ao Diário Económico.
Entretanto,
recorde-se, que, a propósito deste caso, na semana passada, foi levada a cabo
uma mega-operação, que envolveu buscas a mais de dezena e meia de entidades
bancárias.
N. M.
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