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sábado, 23 de março de 2013

António Borges: um liberal com uma missão


A revista 2 conta a história de um economista controverso, um professor e gestor de academias, que sempre quis viver em Portugal.
 Aos 63 anos, o economista António Borges continua polémico. No último ano ganhou grande notoriedade nacional como consultor de Pedro Passos Coelho para as privatizações e renegociação das parcerias público privadas (PPP), onde apareceu como defensor da estratégia do Governo.
Mas a sua projecção internacional tem 25 anos, data de 1988, quando a revista "Fortune" o elege para capa, o único português a merecer aquela distinção. Nos anos seguintes, entre outras funções, foi reitor da escola de negócios francesa Insead, professor, banqueiro central, vice-administrador da Goldman Sachs, director europeu do FMI. Tido como “especialista” liberal, os críticos acusam-no de estar desconectado do mundo real.

Os adeptos sublinham a capacidade de análise, a inteligência, o optimismo e a franqueza como traços distintivos. No PÚBLICO deste domingo, 24 de Março, a revista 2 foi ouvir amigos, ex-alunos das universidades e do Insead, ex-assistentes, que hoje são professores, gestores, políticos, ministros. Carlos Moedas, Vítor Gaspar, Francisco Balsemão, Àlvaro Barreto, Vítor Bento, Belmiro de Azevedo, António Nogueira Leite, Luís Gravito, Viana Baptista, Lobo Xavier, Diogo Lucena, João Talone ou José Pena Amaral, entre outros, evocaram o seu trajecto ao longo de mais de 40 anos. Um percurso que não dispensou episódios rocambolescos envolvendo governantes, braços-de-ferro com a banca portuguesa.

A revista 2 conta a história de um economista controverso, um professor e gestor de academias, que sempre quis viver em Portugal.
=Público=

PS: Se perguntarem a qualquer cidadão quem é António Borges, saberá ele responder?

Mas se perguntarem quem é “aquele gajo” que está sempre de acordo com cortes e mais cortes, para além do primeiro-ministro, todos saberão de quem se trata.

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