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sexta-feira, 8 de março de 2013

«UMA BRECHA NO SILÊNCIO»


Infelizmente, a acuidade auditiva dos adultos diminui de ano para ano, e, em geral, é a capacidade de ouvir os sons das frquências altas que se perde primeiro.

A partir da meia idade, muitas pessoas têm dificuldade em perceber a fala, principalmente porque s consoantes necessárias para a percepção da maioria das palavras têm uma frquência mais alta que da das vogais.

As vozes mais agudas, como as das crianças, são mais difíceis de seguir do que as graves. Em casos extremos, a comunicação familiar perde-se, e os velhos isolam-se e sentem-se sós.

Durante muito tempo, pensou-se que esta perda da audição resultava da deterioração dos ossos e membranas do ouvido e dos nervos que transmitem os sons ao cérebro. Actualmente, atribui-se pelo menos uma parte do mal aos ruídos da civilização.

Uma sudez hereditária é relativamente rara. Contudo, os problemas do ouvido em recém-nascidos resultam, às vezes, de doenças e complicações durante a gravidez ou o parto.

A rubéola durante a gravidez, por exemplo, pode provocar dificuldades de audição – que se vêm tornando mais raras desde que muitas jovens são vacinadas contra a doença.

Podem igualmente prejudicar a audição as faltas de oxigénio no cérebro da criança ou as lesões na cabeça durante o nascimento.

Graças aos modernos medicamentos, as infecções de ouvidos nas crianças são agora menos perigosas que antigamente. No entanto, as doenças infecciosas infantis correntes, como a papeira, o sarampo e a meningite, ainda podem causar danos à audição.

Os centros auditivos do cérebro podem ser afectados por uma lesão grave na cabeça, por tumores ou por acidentes vasculares.

O elemento mais vulnerável do sistema auditivo são talvez as frágeis células ciliadas do ouvido interno, muito mais frequentemente danificadas que os centros corticais de audição, quer por medicamentos como os antibióticos, quer pelos ruídos. O ruído de uma única explosão forte pode destruir essas células. Mas os especialistas ainda não estão de acordo quanto à extensão dos danos causados por ruídos menos intensos mas mais persistentes ou contínuos.

Muitas pessoas, sobretudo a partir de uma certa idade, são “duras de ouvido”,isto é, sofrem de um défice da acuidade auditiva, que varia de ligeiro a moderado, que as impede de ouvirem o tiquetaque do relógio ou de seguirem uma conversa em voz baixa.

Muito inferior, felizmente, é o número de pessoas profundamente surdas, que não se apercebem de estrondos fortes e são totalmente incapazes de seguir uma conversa.

Muitos problemas de audição são tratáveis: o ouvido pode ser recuperado com a ajuda de diversos tipos de aparelhos auxiliares (próteses auditivas) ou pela reparação cirúrgica de defeitos do ouvido interno.

Mas, até agora, ainda não foi possível curar a surdez quando provocada por lesões do nervo auditivo.

Os políticos são os piores surdos em todo o mundo; sentem-se afastados dele -  mundo – por não ouvirem o que os cidadãos dozem, proclamando sempre melhores condições de vida que eles,  políticos, nem ouvem nem querem ouvir, sobretudo quando no governo.

Aconselho a todos a aprenderem a “leitura da fala”, que se baseia na leitura dos movimentos dos lábios e da mímica facial do interlocutor, de modo a poderem captar a mensagem dita..

COMO FALAR COM UMA PESSOA COM “DIFICULDADE DE AUDIÇÃO»

Sobretudo quando se dirigir a um político nesta situação, pode arranjar meios eficazes de comunicação. Se não costuma falar com essa gente surda, estes conselhos podem ser úteis.

·         Encare a pessoa com quem fala e capte a sua atenção antes de iniciar a conversa.
·         Evite comer, mascar pastilha elástica ou tapar a boca enquanto conversa: tudo isto distorce a fala e impede a leitura dos movimentos labiais.
·         Se não foi compreendido, não repita a frase, tente antes reformulá-la.
·         Fale claramente e no seu tom normal de voz. Nunca grite.
·         Se está num local ruidoso, mude-se para outro mais sossegado.
·         Tente não ter atrás de si luzes fortes: a claridade intensa dificulta a leitura das suas expessões faciais e dos seus gestos.
·         A naturalidade elimina muitas dificuldades: esteja descontraído e fale naturalmente.
Com a prática, a sua comunicação com “os surdos” tornar-se-á fácil e agradável, sobretudo em Portugal.

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