Há portugueses a trabalhar na construção que
ganham apenas 350 euros por mês. Alguns trabalham sete dias por semana e 14
horas por dia.
“Podemos
verificar situações de autêntica escravatura contemporânea”. A confirmação
é feita à Renascençapelo presidente do sindicato da construção
de Portugal, acrescentando que não
é novidade existirem portugueses a ser explorados no Luxemburgo.
Face ao cenário de desemprego nacional, há muitos
"angariadores de trabalho que prometem [aos trabalhadores portugueses] que
vão ganhar tanto como os que estão lá há anos”, explica Albano Ribeiro.
Foram identificadas situações, onde existem portugueses a ganhar
3,5 euros à hora. "Isso é conhecido”, sublinha.
Albano Ribeiro volta a aconselhar os portugueses
que pretendem emigrar a verificarem todos os pormenores do contrato e
a estarem precavidos contra angariadores de mão-de-obra sem escrúpulos.
Há portugueses a trabalhar na construção no Luxemburgo que ganham
apenas 350 euros por mês. Alguns trabalham sete dias por semana e 14 horas por
dia, segundo um sindicato luxemburguês.
São alojados em França, na fronteira com o Luxemburgo, e transportados diariamente para o Grão-Ducado, o que dificulta a fiscalização da Inspecção do Trabalho. Além de serem pagos "muito abaixo do mínimo" e não receberem horas extra, os trabalhadores são alojados em locais "sem nenhumas condições", alerta Stefano Araújo, do sindicato luxemburguês OGB-L.
O sindicalista diz existirem vários portugueses nesta situação, mas também "emigrantes da Ucrânia, Angola e Moçambique" a viver em Portugal.
São alojados em França, na fronteira com o Luxemburgo, e transportados diariamente para o Grão-Ducado, o que dificulta a fiscalização da Inspecção do Trabalho. Além de serem pagos "muito abaixo do mínimo" e não receberem horas extra, os trabalhadores são alojados em locais "sem nenhumas condições", alerta Stefano Araújo, do sindicato luxemburguês OGB-L.
O sindicalista diz existirem vários portugueses nesta situação, mas também "emigrantes da Ucrânia, Angola e Moçambique" a viver em Portugal.
Governo desconhece exploração de portugueses no Luxemburgo
O caso foi denunciado por um sindicato
luxemburguês que fala num salário à volta de 350 euros por mês com horário de
trabalho que chega às 14 horas por dia.
O
Governo diz que não recebeu qualquer informação sobre emigrantes portugueses
explorados no Luxemburgo.
Contactado esta noite pela Renascença, o secretário de Estado das
Comunidades garantiu que não recebeu quaisquer informações. José Cesário pede
que estes casos sejam denunciados às autoridades.
“Nós não temos conhecimento de nenhum caso concreto que nos tenha
sido directamente denunciado.
Agradeciamos
que qualquer sindicato, qualquer entidade ou qualquer pessoa que conheça
situações de exploração nos revele onde eles estão para imediatamente
solicitarmos a intervenção das autoridades”, disse.
O caso foi denunciado por um sindicato luxemburguês que fala num
salário à volta de 350 euros por mês com horário de trabalho que chega às 14
horas por dia sem descanso semanal.
=Renascença=
PS: Desprezados no seu país, aconselhados a emigrar pelo
primeiro-ministro, portugueses tentam lá fora o que não conseguem em Portugal.
São maltratados, ou seja, considerados como “escravos” e
o governo afirma desconhecer a situação, pretendendo que lhe sejam comunicados
casos como este, sabendo que o único elo de ligação seriam os consulados que
foram extintos.
SE os cidadãos se queixassem directamente ao secretário
de Estado, poderia muito bem obter uma resposta como: “Os emigrantes deverão
ter em atenção as cláusulas dos contratos que assinam!”
Haverá contratos ou tratar-se-á de trabalho “no escuro”,isto
é, clandestino?
Enquanto avançam, esses países europeus,Portugal continua
a regredir e a permitir que seja degradada a vida dos seus cidadãos lá por
fora, tal como cá dentro.
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