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domingo, 17 de março de 2013

Sindicato luso fala em “situações de autêntica escravatura” no Luxemburgo


Há portugueses a trabalhar na construção que ganham apenas 350 euros por mês. Alguns trabalham sete dias por semana e 14 horas por dia.
“Podemos verificar situações de autêntica escravatura contemporânea”. A confirmação é feita à Renascençapelo presidente do sindicato da construção de Portugal, acrescentando que não é novidade existirem portugueses a ser explorados no Luxemburgo.

Face ao cenário de desemprego nacional, há muitos "angariadores de trabalho que prometem [aos trabalhadores portugueses] que vão ganhar tanto como os que estão lá há anos”, explica Albano Ribeiro.

Foram identificadas situações, onde existem portugueses a ganhar 3,5 euros à hora. "Isso é conhecido”, sublinha.

Albano Ribeiro volta a aconselhar os portugueses que pretendem emigrar a verificarem todos os pormenores do contrato e a estarem precavidos contra angariadores de mão-de-obra sem escrúpulos.

Há portugueses a trabalhar na construção no Luxemburgo que ganham apenas 350 euros por mês. Alguns trabalham sete dias por semana e 14 horas por dia, segundo um sindicato luxemburguês.

São alojados em França, na fronteira com o Luxemburgo, e transportados diariamente para o Grão-Ducado, o que dificulta a fiscalização da Inspecção do Trabalho. Além de serem pagos "muito abaixo do mínimo" e não receberem horas extra, os trabalhadores são alojados em locais "sem nenhumas condições", alerta Stefano Araújo, do sindicato luxemburguês OGB-L.

O sindicalista diz existirem vários portugueses nesta situação, mas também "emigrantes da Ucrânia, Angola e Moçambique" a viver em Portugal.

Governo desconhece exploração de portugueses no Luxemburgo


O caso foi denunciado por um sindicato luxemburguês que fala num salário à volta de 350 euros por mês com horário de trabalho que chega às 14 horas por dia.

O Governo diz que não recebeu qualquer informação sobre emigrantes portugueses explorados no Luxemburgo.
Contactado esta noite pela Renascença, o secretário de Estado das Comunidades garantiu que não recebeu quaisquer informações. José Cesário pede que estes casos sejam denunciados às autoridades.

“Nós não temos conhecimento de nenhum caso concreto que nos tenha sido directamente denunciado.

Agradeciamos que qualquer sindicato, qualquer entidade ou qualquer pessoa que conheça situações de exploração nos revele onde eles estão para imediatamente solicitarmos a intervenção das autoridades”, disse.

O caso foi denunciado por um sindicato luxemburguês que fala num salário à volta de 350 euros por mês com horário de trabalho que chega às 14 horas por dia sem descanso semanal.

=Renascença=

PS: Desprezados no seu país, aconselhados a emigrar pelo primeiro-ministro, portugueses tentam lá fora o que não conseguem em Portugal.

São maltratados, ou seja, considerados como “escravos” e o governo afirma desconhecer a situação, pretendendo que lhe sejam comunicados casos como este, sabendo que o único elo de ligação seriam os consulados que foram extintos.

SE os cidadãos se queixassem directamente ao secretário de Estado, poderia muito bem obter uma resposta como: “Os emigrantes deverão ter em atenção as cláusulas dos contratos que assinam!”

Haverá contratos ou tratar-se-á de trabalho “no escuro”,isto é, clandestino?

Enquanto avançam, esses países europeus,Portugal continua a regredir e a permitir que seja degradada a vida dos seus cidadãos lá por fora, tal como cá dentro.

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