Mais de 40 cidades vão ser palco do protesto inorgânico "Que se
lixe a troika, o povo é quem mais ordena".
Tudo
indica que o protesto deste sábado venha a ser a terceira grande manifestação
inorgânica em Portugal. A designação inorgânica está relacionada com o facto de
ser apartidária, convocada por cidadãos anónimos e promovida nas redes sociais.
Organizada com o lema "Que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena", a manifestação contra as medidas de austeridade vai decorrer em mais de 40 cidades portuguesas e no estrangeiro.
Organizada com o lema "Que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena", a manifestação contra as medidas de austeridade vai decorrer em mais de 40 cidades portuguesas e no estrangeiro.
As duas anteriores surpreenderam pela adesão que tiveram e ficaram
associadas a momentos marcantes da crise que afecta o país.
A primeira, a 12 de Março de 2011, denominada “Geração à Rasca”,
terá juntado 300 mil pessoas em 11 cidades do país e aconteceu apenas 11 dias
antes do PEC 4 ser chumbado no Parlamento e o primeiro-ministro José Sócrates
pedir a demissão.
A segunda, a 15 de Setembro de 2012, já chamada “Que se lixe a
troika, queremos a nossa vida”, foi talvez a maior em Portugal desde o 25
de Abril. Falou-se em meio milhão de pessoas só em Lisboa e terá sido decisiva
para travar as mudanças na taxa social única (TSU).
Os movimentos foram ficando, foram-se organizando, estão em quase
todas as manifestações que actualmente se realizam em Portugal e apostaram,
entretanto, em tentar repetir, a 2 de Março de 2013, aquilo que já conseguiram
duas vezes.
"Que se lixe a troika" espera grande manifestação Paula Gil, uma das organizadoras da manifestação, espera muito maior adesão do que em 15 de Setembro.
"Que se lixe a troika" espera grande manifestação Paula Gil, uma das organizadoras da manifestação, espera muito maior adesão do que em 15 de Setembro.
“Tendo em conta a situação em que o país se encontra neste
momento, só pode sair mais gente do que a 15 de Setembro. Estamos a aguardar a
transmissão das medidas da reforma do Estado, que não saíram esta semana
provavelmente para não incentivar as pessoas a sair à rua no dia 2 de Março,
mas as pessoas têm a consciência que vão cortar quatro mil milhões à saúde, à
educação, ao Estado social.”
Paula Gil esclarece ainda que o dia 2 de Março foi o escolhido
pelo movimento para esta manifestação, precisamente, para assinalar o primeiro
trimestre de um 2013 cheio de dificuldades para as famílias.
=Renascença=
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