Foi eleito e apresentado ao Mundo o novo papa, vindo da
Diocese de Buenos Aires, que decidiu escolher o nome de Francisco, que será o
primeiro.
Todos os católicos pedirão a Deus que o simbólico
sucessor, seguidor de Pedro, lute pela paz e a unidade, não apenas na Igreja,
mas no seio da própria humanidade, contra as guerras religiosas que tantas
vidas ceifaram já, converse com os dirigentes das nações, alertando-os para os perigos
bélicos, e de tantas acções caritativas, solidárias e humanitárias participe.
Que olhe pelos pobres e famintos com olhos piedosos,
denuncie e combata as misérias que atentam contra a dignidade humana, e seja,
como se propõe a IC, um fiel servidor e representante de Cristo na Terra.
É esta a minha mensagem de esperança e se o homem não
vive apenas de pão, sem ele será muito difícil que continue a ser um fiel
seguidor dos ideais e dos exemplos de Cristo na Terra, que hoje está nas mãos
dos ambiciosos, dos gananciosos, dos avarentos que tudo arrecadam e armazenam,
fazendo com que haja cada vez mais e maiores diferenças entre os seres humanos.
Que peça a Deus que ilumine aqueles dirigentes políticos
que se limitam a olhar em sentido único e sempre contra os pobres, preferindo o
outro lado em que a paisagem apresenta apenas as imagens e os silos do vil
metal.
Torna-se incompreensível e degradante, a situação em que
o mundo se encontra, sendo de esperar que, a continuar da forma como está, não
haja guerras e lutas que, a acontecer, destruam todo o resquício de
solidariedade nos países, na Europa e no Mundo, que se encontra nas mãos
daqueles que, com a força do poder concedido e concebido através do
capitalismo, tudo fazem para que a marginalidade aumente a cada dia que passa,
que haja – no século XXI – quem mendigue trabalho que lhe permita viver dentro
dos limites da dignidade humana, direito inalienável de todos os homens à
superfície do planeta.
A Francisco I, desejo um pontificado repleto de sucessos,
mas que sejam dentro dos parâmetros que peço a Deus directamente, para que o possa iluminar e recordar-lhe
constantemente qual deve ser o seu papel junto de todos os homens e mulheres
que são postos de lado pelos políticos de todo o mundo, rogando-Lhe que me
perdoe se é pedir demasiado.
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