A Frente Sindical da Administração Pública diz que não será
rentável para o Estado despedir assistentes operacionais e técnicos porque
são os que ganham menos.
Passos
Coelho anunciou hoje que as rescisões começam pelos trabalhadores menos
qualificados
A ideia de despedir os funcionários menos qualificados é "tola", já que não irá refletir-se grandemente nos cortes que o Governo quer fazer, considera o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública, Nobre dos Santos.
A ideia de despedir os funcionários menos qualificados é "tola", já que não irá refletir-se grandemente nos cortes que o Governo quer fazer, considera o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública, Nobre dos Santos.
"Não
há parte dos trabalhadores de mais baixos recursos vontade em fazer rescisões
amigáveis. As pessoas não vão trocar o certo pelo incerto, quando o mercado de
trabalho está da maneira que está", disse ao Expresso Nobre dos Santos.
Passos
Coelho anunciou esta manhã, durante uma conferência no Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, que o programa de rescisões amigáveis
na Função Pública deverá começar pelos assistentes operacionais e técnicos, os
escalões menos qualificados.
Para
o coordenador da FESAP, sindicato afeto à UGT, se existirem trabalhadores
destes escalões interessados em rescindir contrato, o volume não será vantajoso
para o Estado já que estes são os que ganham menos.
Nobre
dos Santos voltou a defender que não faz sentido o Governo dizer que há
funcionários públicos a mais e não dizer onde é que eles estão. "Para
começar, o Governo devia ser capaz de dizer onde é que há excedente de
funcionários públicos."
=Expresso=
PS: Os despedimentos do pessoal menos qualificado da função pública, os
que se dedicavam a fazer a limpeza e serviços menores, tem por único objectivo
dar protecção às empresas privadas, como a Conforlimpa, que arranja empregos em
serviços públicos pagando salários mais baixos, mas cobrando com base no
salário real das tabelas estabelecidas para a função pública.
Trata-se, portanto, da acobertar os amigalhaços que estão
ávidos de ainda mais lucros e com a prevista descida do IRC, poderãqo aumentar,
à custa do desemprego e da miséria em que ficarão os funcionários públicos.
Será bom compreender os passos dados por Passos Coelho.
Esses “queridos” precisam de toda a protecção, enquanto
os outros, de todo o desprezo!
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