Empresário defende que sem mão-de-obra barata
"não há emprego para ninguém".
O fundador do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, compara as
sucessivas manifestações contra o Governo a um “Carnaval mais ou menos
permanente”.
Esta segunda-feira, durante o
debate que assinalou o 7º aniversário do Clube dos Pensadores, em Gaia, o
empresário defendeu que enquanto o povo contesta nas ruas, o país pode dormir
descansado, pior seria se as pessoas não se indignassem.
“Nós temos sido engenhosos
para fazer essas manifestações, que é quase um Carnaval mais ou menos
permanente, não tem havido grandes desastres e esperemos que assim continue a
ser. Enquanto o povo se manifesta, a gente pode dormir mais descansada. O pior é
quando não se manifesta”, declarou.
Sobre as dificuldades de
financiamento do Estado português, Belmiro de Azevedo diz que é prioritário
viabilizar a captação de fundos, para que não se concretize um cenário de
bancarrota.
“Não é desejável que o Estado
português possa abrir falência, senão ficávamos sem Estado. Portanto, terá uma
certa prioridade e tem tido, não pode é abusar dessa prioridade na captação de
fundos”, afirma o fundador do grupo Sonae.
"Sem mão-de-obra barata não há emprego"
Belmiro de Azevedo defende que sem mão-de-obra barata "não há emprego para ninguém" e afirmou não perceber quando dizem que não se deve ter uma economia baseada em trabalho de custo reduzido.
"A economia só pode pagar salários que tenham uma certa ligação com a produtividade", argumenta, dando como exemplo o sector agrícola.
"Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém", declarou Belmiro de Azevedo, assinalando aquilo que considera ser uma "vantagem comparativa" para Portugal face aos países concorrentes.
"Sem mão-de-obra barata não há emprego"
Belmiro de Azevedo defende que sem mão-de-obra barata "não há emprego para ninguém" e afirmou não perceber quando dizem que não se deve ter uma economia baseada em trabalho de custo reduzido.
"A economia só pode pagar salários que tenham uma certa ligação com a produtividade", argumenta, dando como exemplo o sector agrícola.
"Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém", declarou Belmiro de Azevedo, assinalando aquilo que considera ser uma "vantagem comparativa" para Portugal face aos países concorrentes.
“Se quisermos concorrer com
potências que têm muito maior produtividade, é impossível pagar os salários de
alta produtividade a trabalhadores com baixa produtividade”, conclui.
SAIBA MAIS
=Renascença=
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