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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

«DEPUTADOS E POLÍTICOS DE PORTUGAL»

Vós, que recebeis vários seiscentos euros mensais e, sobretudo vós, que concordais que se retire a quem os ganha  uma boa percentagem, supostamente para equilibrar o Orçamento do Estado Português; vós, senhores políticos que venceis mensalmente ainda mais que esses “vários seiscentos euros” livres de impostos, porque recebesteis um voto para representardes o povo na Casa da Democracia, vós que enriqueceis facilmente graças a acumulações de vários jobs, porque aceitais que se continue a retirar aos pobres para que estes sejam obrigados a dar ainda mais aos ricos?

Vós, sim, vós que aceitais sempre mais sacrifícios dos mais pobres em favor dos mais ricos, que sois vós afinal? Néscios? Defensores da igualdade e da equidade entre a cidadania, da qual fazeis parte? Ou, sois aqueles ambiciosos poltrões que vos limitais a um narcisismo “parvo e idiota”?

Não tomeis estas palavras como insultos.  Antes como elogios, porque sendo curtos, vão para além de tudo quanto sois e daquilo que nunca sereis.

Vós, que jamais olhais de frente os problemas vividos pelos vossos semelhantes, que nada vos importais que vivam na mais profunda miséria, abaixo, muito abaixo do limiar da pobreza, e que, não sendo cegos, surdos ou mudos, preferis simular sê-lo e, simulardes um patriotismo que se situa apenas no vosso umbigo, para o qual limitais o vosso olhar e a vossa atenção, mereceis o máximo desprezo dos vossos concidadãos, nunca o voto deles.

Vós que, na vossa voracidade de “aves de rapina” pairais uns tempos sobre eles, sobre as vossas vítimas e, chegado o momento, em voo picado, desferis os golpes que, sem apelo nem agravo, as vítimas recebem estoicamente.

Não vos basta tudo quanto conseguis através do voto! Quereis sempre mais…, desmesuradamente, sem vos lembrardes, sem quererdes saber como sobreviverão, pois sabeis que não poderão viver como seres humanos abrangidos pelo exposto na Magna Carta.

Sóis vós e vossos amigos quem destrói as finanças e a economia portuguesas, quem se assenhora de tudo quanto podeis, sem a mínima consideração pelos vossos semelhantes  a quem tendes a distinta lata de voltar a pedir votos que vos permitam pisá-los cada vez e sempre mais.

Vós, que vos dizeis democratas e cristãos, nada sois disso. Certamente nem sabeis o que é uma coisa nem a outra. Limitais-vos a, junto dessa cidadania repleta de boas intenções, mas de alguma ignorância também, a falar de modo que não vos compreendam, ao mesmo tempo que garantis que para vós, as pessoas estão primeiro; real e infelizmente, sois também pessoas, embora asquerosas, vis!

Sois tão perversos que vos aproveitais de supostos conhecimentos, o que o povo chama por “palavras caras” para lançardes sempre mais poeira para os olhos dos cidadão, quando recuperais a fala e a audição, como a visão, para verdes, ouvirdes e falardes ao povo, que levais em passeios por todos nós pagos, para jantares bem regados a cidades longínquas, às quais nunca foram.

Mas, também, no meio de toda a hipocrisia por vós praticada e demonstrada, levados pela desmedida ambição que vos corrói a alma sabeis ser fortes com os fracos, mas muito brandos com os fortes que são, conjuntamente convosco, o verdadeiro cancro da nação.

Viveis obsecados pelo poder e pelo poder que o dinheiro oferece de mão beijada, mas podeis ter a certeza de que tereis, uma e outra vez o povo nas ruas manifestando-se contra todo o mal que lhe fazeis, afobando-vos em repetições de que tudo quanto fazeis é em nome da pátria e da honestidade que não possuis,


Sois os verdadeiros proxenetas do povo que afirmais governar através de políticas obscenas que enojam os “bichos” mais repugnantes existentes na Terra.

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