Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

« PREZADOS MENTIROSOS…»

Desde que comecei a trabalhar, fi-lo de dia e de noite, trabalhando não apenas para viver decentemente, sem dever nada a ninguém. Descontei desde o primeiro dia, para poder ter uma reforma que me permitisse viver de cara levantada, como foi sempre o meu apanágio.

Também dei o corpo ao manifesto pelo meu país em terras africanas, Guiné durante quatro anos como oficial do exército, vindo de lá ferido para a vida.

Nunca me queixei enquanto fui respeitado, embora nada tivesse recebido em troca, tendo sempre considerado ser meu dever defender a Pátria.

Hoje, prezados mentirosos que afirmam governar Portugal, sinto vergonha não do meu país, mas de vós, prezados mentirosos que nos roubais constantemente.

Sinto-me triste e cheio de vergonha pelo que afirmais com cara de sérios,  quando não passais de mentirosos e de ladrões que vos limitais a espoliar-nos de tudo quanto podeis, ficando-vos nas encolhas ao abrigo de leis que fazeis e que defendem apenas os vossos interesses.

Pretendeis aumentar os vossos roubos descarados com novos impostos e taxas, sem vos lembrardes de que fomos nós, os da minha geração que mais lutou para que se conseguisse que Portugal conhecesse, enfim, a democracia. Lutamos para que os portugueses todos pudessem conhecer o que é viver em liberdade, que detestais e pretendeis fazer-nos regredir aos anos da opressão e da repressão.

Vós, uma cambada de “ganapada” mesclada com um que deveria limitar-se a gozar todos os seus milhões ganhos sabe Deus como, e com a ajuda do BPN também.

Ainda não ereis nascidos, mentirosos, e já eu trabalhava e lutava por um país melhor, mais solidário e sem sombras de pecado dictatorial.

E que fazeis vós, prezados mentirosos e ladrões? Roubais-nos do que tanto nos custou a conseguir.

Tende cuidado, todavia, pois a má disposição do senhor Silva em relação aos jornalistas, repetindo quatro vezes a mesma coisa, pretendendo explicar qual o verdadeiro papel do presidente da República; que bom seria se soubesse representá-lo cabalmente…!

Um dia, como se dizia antigamente, haveis também cair do pedestal onde vos colocasteis, porque apesar de tudo, não passais de simples e meros seres humanos que, infelizmente, recebesteis o voto de uma maioria de cidadãos…

Tendes ainda muito a aprender e deveis começar a pensar seriamente em pedir perdão aos portugueses por todo o mal que lhes tendes feito, duvidando, todavia, que vos perdoem.



Sabeis porquê? Porque se antigamente a maioria pedia perdão a Deus para morrer em paz, hoje tudo se paga neste mundo, caros mentirosos!

Sem comentários:

Enviar um comentário