Todas as direcções partidárias deveriam
manter um curso obrigatório para quem desejasse filiar-se.
Seriam dois tipos de curso; primário para
inteirar o postulante com o mínimo necessário de informação sobre o partido,
outro avançado, acrescentando mais conteúdo para instruir aqueles que
desejassem candidatar-se a algum cargo.
A doutrinação é muito importante para um voto
qualificado consciente.
Que se passa em Portugal? Mas, será apenas no
nosso país? Tem importância?
Claro que tem! Todos se recordam da votação,
na Câmara dos Comuns em Inglaterra sobre a invasão da Síria por tropas de uma
estranha coligação.Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. A estranheza advém da
França, como é evidente.
Chamados a pronunciar-se, derrotaram a ideia
de um ataque à Síria. Voto consciente dos deputados conservadores aliados aos
trabalhista para o efeito, porque, apesar de conservadores, estão cansados de
guerras.
O primeiro-ministro britânico abalou com o
resultado da votação consciente dos seus deputados, que se consideraram ao
serviço da Nação e não ao do seu partido ou do seu líder.
Os cursos de que falo acima, deveriam
manter-se totalmente independentes em todos os partidos, salvaguardando sempre
os interesses da pátria e não os dos partidos que cada um escolhesse, devendo
aprender que, em casos como os que hoje se vivem em Portugal, deveriam
comparticipar com uma boa percentagem para aliviarem o povo de todos os sacrifícios
que lhe são, não pedidos, mas impostos.
Como todos eles se apregoam patriotas e
afirmam pretender servir Portugal, então, teriam a possibilidade de o
demonstrar de forma inequívoca, porque um mal distribuído pelas aldeias…
Todavia, que se passa entre nós? “Meninos e
meninas” portadores/as do cartão de filiação em qualquer dos partidos
políticos, especialmente em qualquer um dos ditos do arco governativo –
hipócritas termos – disputam, entre as suas “amizades” a ventura que para eles
e elas representa a inscrição numa lista eleitoral, em lugar elegível, o seu
dever primeiro de defender as cores do seu partido, nada pretendendo saber dos
altos interesses nacionais.
O país afunda-se e ei-los que correm para
conseguirem “jobs” em empresas cujos proprietários ou accionistas são grandes
amigalhaços de seus papás. Isto é, acumulam tachos em ferro, esmalte ou outros
produtos, e tornam-se cada vez mais ricos, enquanto o povo emagrece cada vez
mais.
Depois, temos ainda aqueles que começam a sua
vida como assessores, alguns deles como “especialistas” de vinte e um ou dois
anos de idade, quando têm ainda tanto a aprender sobre a vida e a profissão,
ultrapassando tudo e todos os que já contribuiram e aprenderam a saber que
fazer em determinadas situações.
Porque, o que realmente importa é encherem os
bolsos e as bolsas, as contas bancárias à custa do povo sacrificado que, a
qualquer revés, sofre cortes nos seus salários e pensões de reforma, para que
esses parasitas singrem na vida, mantendo o discurso de que só querem servir o
país, mas servindo-se apenas.
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