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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

«O VOTO CONSCIENTE»

Todas as direcções partidárias deveriam manter um curso obrigatório para quem desejasse filiar-se.

Seriam dois tipos de curso; primário para inteirar o postulante com o mínimo necessário de informação sobre o partido, outro avançado, acrescentando mais conteúdo para instruir aqueles que desejassem candidatar-se a algum cargo.

A doutrinação é muito importante para um voto qualificado consciente.

Que se passa em Portugal? Mas, será apenas no nosso país? Tem importância?

Claro que tem! Todos se recordam da votação, na Câmara dos Comuns em Inglaterra sobre a invasão da Síria por tropas de uma estranha coligação.Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. A estranheza advém da França, como é evidente.

Chamados a pronunciar-se, derrotaram a ideia de um ataque à Síria. Voto consciente dos deputados conservadores aliados aos trabalhista para o efeito, porque, apesar de conservadores, estão cansados de guerras.

O primeiro-ministro britânico abalou com o resultado da votação consciente dos seus deputados, que se consideraram ao serviço da Nação e não ao do seu partido ou do seu líder.

Os cursos de que falo acima, deveriam manter-se totalmente independentes em todos os partidos, salvaguardando sempre os interesses da pátria e não os dos partidos que cada um escolhesse, devendo aprender que, em casos como os que hoje se vivem em Portugal, deveriam comparticipar com uma boa percentagem para aliviarem o povo de todos os sacrifícios que lhe são, não pedidos, mas impostos.

Como todos eles se apregoam patriotas e afirmam pretender servir Portugal, então, teriam a possibilidade de o demonstrar de forma inequívoca, porque um mal distribuído pelas aldeias…

Todavia, que se passa entre nós? “Meninos e meninas” portadores/as do cartão de filiação em qualquer dos partidos políticos, especialmente em qualquer um dos ditos do arco governativo – hipócritas termos – disputam, entre as suas “amizades” a ventura que para eles e elas representa a inscrição numa lista eleitoral, em lugar elegível, o seu dever primeiro de defender as cores do seu partido, nada pretendendo saber dos altos interesses nacionais.

O país afunda-se e ei-los que correm para conseguirem “jobs” em empresas cujos proprietários ou accionistas são grandes amigalhaços de seus papás. Isto é, acumulam tachos em ferro, esmalte ou outros produtos, e tornam-se cada vez mais ricos, enquanto o povo emagrece cada vez mais.

Depois, temos ainda aqueles que começam a sua vida como assessores, alguns deles como “especialistas” de vinte e um ou dois anos de idade, quando têm ainda tanto a aprender sobre a vida e a profissão, ultrapassando tudo e todos os que já contribuiram e aprenderam a saber que fazer em determinadas situações.

Porque, o que realmente importa é encherem os bolsos e as bolsas, as contas bancárias à custa do povo sacrificado que, a qualquer revés, sofre cortes nos seus salários e pensões de reforma, para que esses parasitas singrem na vida, mantendo o discurso de que só querem servir o país, mas servindo-se apenas.







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