“Está à
vista para a Europa”, disse o presidente da Comissão Europeia aos eurodeputados
durante o seu discurso sobre o estado da União. Portugal como um exemplo dos
resultados que a Europa começa a conseguir na resposta à crise.
Durão Barroso faz hoje o
seu último discurso sobre o estado da União no Parlamento Europeu
A crise ainda não acabou, mas a
recuperação económica, embora frágil, está à vista. E a instabilidade política
constitui hoje a maior ameaça a este processo. A mensagem foi deixada esta quarta-feira
pelo presidente do executivo comunitário no Parlamento Europeu.
"A recuperação está à vista para a Europa. Sejamos realistas na análise. Não sobrestimemos os resultados positivos, mas também não subestimemos o que foi feito”, afirmou Durão Barroso perante os eurodeputados, em Estrasburgo.
“É claro que temos que permanecer vigilantes. Uma andorinha não faz a Primavera, nem sequer um belo dia. E um bom trimestre não significa que já deixámos o mau tempo económico. Mas é claro que estamos na direcção certa. Com base nos dados e evoluções que agora vemos, temos boas razões para estar confiantes", sublinhou.
No seu último discurso sobre o estado da União, o presidente da Comissão Europeia apontou Portugal como um exemplo dos resultados que a Europa começa a conseguir na resposta à crise.
"Em Portugal, o défice da balança corrente, que era estruturalmente negativo, deve estar agora globalmente equilibrado e o crescimento está a retomar, depois de muitos trimestres no vermelho."
O presidente da Comissão Europeia identificou a instabilidade como a maior ameaça a esta recuperação. Não apontou os destinatários do recado, mas a crise política de Julho, em Portugal, permanece bem fresca nas memórias.
"Neste momento de frágil recuperação, o maior risco que vejo é político, de falta de estabilidade, falta de determinação e perseverança. Nos últimos anos vimos que qualquer coisa que lance dúvidas sobre o compromisso de um governo efectuar reformas é instantaneamente punido. Nesta fase da crise, a função dos governos é assegurar a certeza e previsibilidade de que os mercados ainda gostam", defendeu.
Este foi a último discurso de Durão Barroso sobre o estado da União antes das eleições europeias de Maio de 2014 – um pretexto evocado várias vezes pelo ainda presidente da Comissão para mobilizar os que se dizem adeptos do projecto europeu para a defesa daquilo que a Europa tem feito pelos cidadãos.
"A recuperação está à vista para a Europa. Sejamos realistas na análise. Não sobrestimemos os resultados positivos, mas também não subestimemos o que foi feito”, afirmou Durão Barroso perante os eurodeputados, em Estrasburgo.
“É claro que temos que permanecer vigilantes. Uma andorinha não faz a Primavera, nem sequer um belo dia. E um bom trimestre não significa que já deixámos o mau tempo económico. Mas é claro que estamos na direcção certa. Com base nos dados e evoluções que agora vemos, temos boas razões para estar confiantes", sublinhou.
No seu último discurso sobre o estado da União, o presidente da Comissão Europeia apontou Portugal como um exemplo dos resultados que a Europa começa a conseguir na resposta à crise.
"Em Portugal, o défice da balança corrente, que era estruturalmente negativo, deve estar agora globalmente equilibrado e o crescimento está a retomar, depois de muitos trimestres no vermelho."
O presidente da Comissão Europeia identificou a instabilidade como a maior ameaça a esta recuperação. Não apontou os destinatários do recado, mas a crise política de Julho, em Portugal, permanece bem fresca nas memórias.
"Neste momento de frágil recuperação, o maior risco que vejo é político, de falta de estabilidade, falta de determinação e perseverança. Nos últimos anos vimos que qualquer coisa que lance dúvidas sobre o compromisso de um governo efectuar reformas é instantaneamente punido. Nesta fase da crise, a função dos governos é assegurar a certeza e previsibilidade de que os mercados ainda gostam", defendeu.
Este foi a último discurso de Durão Barroso sobre o estado da União antes das eleições europeias de Maio de 2014 – um pretexto evocado várias vezes pelo ainda presidente da Comissão para mobilizar os que se dizem adeptos do projecto europeu para a defesa daquilo que a Europa tem feito pelos cidadãos.
=Renascença=
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