Diz o senhor Pedro ser necessário manter o
rumo, rumo a mais miséria, mais fome e mais desemprego, mais austeridade, mais
custe o que custar, porque “ele sabe”, só ele sabe como se deve fazer.
Ele afirma acreditar que se vêm já sinais
positivos a registar-se na economia portuguesa e que esses mesmos sinais devem
ser consolidados. Isto é, a meu ver, mais uma das muitas alucinações vividas
pelo senhor Pedro.
Se assim não for, que explique as razões porque
pretende fazer mais cortes, implementar a C ES e a TSU e considera difícil a
situação em que vivem os portugueses comuns.
Este senhor não vê, como mais ninguém no seio
da maioria, que toda a austeridade serve apenas para causar o aniquilamento do
consumo, só porque talvez tenha jurado a si próprio lixar grosseiramente os
cidadãos nacionais. Por isso é preciso manter o mesmo rumo.
Ao mesmo tempo, o obsecado senhor Pedro,
lança críticas aos partidos políticos que falam aos portugueses, prometendo
coisas que não poderão cumprir. Olha quem fala de promessas não cumpridas. Será
que não tem sequer uma réstia de vergonha na cara?
Além disso, continua a faltar à verdade, pois
afirma o que jamais poderá provar, pretendendo salientar alguns sinais
positivos que sabe tratar-se de sinais mentirosos, alguns inventados até, por
uma imaginação perversa e fértil, devido à sazonalidade.
Mas, o senhor Pedro pensa também como alguém
que pensa que a posição que ocupa lha transmite a noção exacta das vivências da
maioria da população; segundo ele, na sua posição tem uma noção clara da
angústia vivida pelas pessoas e da necessidade que temos de acreditarmos e
alimentarmos uma esperança e confiança em relação ao futuro, afirmações feitas
na zona que já foi conhecida como o “cavaquistão”.
Ora, como será possível que possa acreditar
que um gato escaldado não tem medo da água fria, depois de nos ter mentido como
mentiu e, ao que parece, continua a fazê-lo descaradamente?
Decididamente, “converteu-se” a uma nova
forma de estar, e pretende que o sigamos. Como poderemos endividar-nos com
todos os cortes por ele e seus seguidores no governo praticam? Quem acreditaria
nos cidadãos que estão desempregados, a receber uma “esmola de oitenta e poucos
euros mensais” ou um subsídio de desemprego que caduca ao fim de poucos meses?
Por tudo isto e muito mais, que guarda para
ele mesmo, não chegou ainda o dia ou a hora de baixar impostos e de aumentar a
despesa, por exemplo, retribuir-nos tudo quanto nos tem roubado.
“Que Deus se amercie dos pobres de espírito…”,
mas que mantenha livres as ruas que serão estreitas e curtas para receberem o
povo que as ocupará novamente muito em breve.
«Previsão meteorológica independente de um Povo
à Rasca»!...
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