Maria Luís
Albuquerque perdeu «condições éticas», defende PS. Só «relação umbilical» com
PM emplica continuidade, diz BE
O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho,
defendeu, esta terça-feira, que a ministra das Finanças perdeu as «condições
éticas» para continuar no cargo, afirmando que Maria Luís Albuquerque «não
falou verdade ao Parlamento» sobre os swap.
«É por razões éticas. E por razões éticas é cada vez mais evidente que a senhora ministra das Finanças não falou verdade ao Parlamento. Isto não pode passar incólume. Ainda ontem na comissão dos swaps foi provado que a senhora ministra tinha contactado muito com estes instrumentos de risco. É também provado que ela já autorizou instrumentos de risco», afirmou.
O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas no Parlamento, no final da reunião da bancada parlamentar socialista. Carlos Zorrinho apelou para que a ministra «ponha a mão na consciência» e disse que o PS não pede a demissão de Maria Luís Albuquerque por «um julgamento político», mas sim por «um julgamento ético».
«Não estamos a dizer que está a fazer bem ou mal, temos uma opinião sobre isso. Nós fazemos é um julgamento ético. Esta ministra perdeu as condições para poder exercer o seu mandato», reiterou.
PCP reitera exigência de «demissão imediata»
O PCP reiterou esta terça-feira a exigência da «demissão imediata» da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmando que um governante que «mente a uma comissão parlamentar» não tem condições para continuar no cargo.
O deputado do PCP Paulo Sá defendeu, em declarações à Lusa que «esta mentira, somada às mentiras que tem feito anteriormente, vem demonstrar que a ministra não tem condições para continuar no Governo». «Ela está profundamente envolvida no escândalo dos swap. E um membro do Governo que mente a uma comissão parlamentar de inquérito não tem condições para continuar e por isso reafirmamos a nossa exigência da demissão imediata de Maria Luís Albuquerque das funções de ministra das Finanças», disse.
BE: só «relação umbilical» explica continuidade
O Bloco de Esquerda (BE) disse, também esta terça-feira, que apenas uma «relação umbilical» de Maria Luís Albuquerque com o primeiro-ministro justifica a permanência da ministra das Finanças no Governo, após novas revelações sobre os contratos swap. «Nada, a não ser uma relação umbilical com o primeiro-ministro, pode explicar que Maria Luís Albuquerque se mantenha como ministra das Finanças», disse Catarina Martins, coordenadora do BE, no dia seguinte a Almerindo Marques ter revelado que a governante foi a responsável do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública que deu o parecer favorável ao contrato swap celebrado pela Estradas de Portugal (EP) em 2010.
A bloquista sublinhou as «responsabilidades grandes» da ministra das Finanças nos contratos swap feitos com empresas públicas, acordos «de tal forma ruinosos que pelo menos 2 mil milhões de euros públicos estarão a ser desperdiçados com estes contratos».
Almerindo Marques, antigo presidente da EP, disse na segunda-feira no Parlamento que a atual ministra das Finanças conhecia a operação referente à EP desde o início, já que foi a técnica do IGCP que deu o parecer favorável à operação.
«O contrato teve parecer favorável do IGCP e a técnica foi a ministra das Finanças», declarou Almerindo Marques na comissão parlamentar de inquérito aos swap.
Na comissão parlamentar de inquérito aos swap, o antigo gestor, que pediu a demissão em fevereiro de 2011, considerou o swap contratado «bem simples», adiantando ter ficado «perturbado quando agora um organismo do Estado o classificou como de grau 4».
«É por razões éticas. E por razões éticas é cada vez mais evidente que a senhora ministra das Finanças não falou verdade ao Parlamento. Isto não pode passar incólume. Ainda ontem na comissão dos swaps foi provado que a senhora ministra tinha contactado muito com estes instrumentos de risco. É também provado que ela já autorizou instrumentos de risco», afirmou.
O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas no Parlamento, no final da reunião da bancada parlamentar socialista. Carlos Zorrinho apelou para que a ministra «ponha a mão na consciência» e disse que o PS não pede a demissão de Maria Luís Albuquerque por «um julgamento político», mas sim por «um julgamento ético».
«Não estamos a dizer que está a fazer bem ou mal, temos uma opinião sobre isso. Nós fazemos é um julgamento ético. Esta ministra perdeu as condições para poder exercer o seu mandato», reiterou.
PCP reitera exigência de «demissão imediata»
O PCP reiterou esta terça-feira a exigência da «demissão imediata» da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmando que um governante que «mente a uma comissão parlamentar» não tem condições para continuar no cargo.
O deputado do PCP Paulo Sá defendeu, em declarações à Lusa que «esta mentira, somada às mentiras que tem feito anteriormente, vem demonstrar que a ministra não tem condições para continuar no Governo». «Ela está profundamente envolvida no escândalo dos swap. E um membro do Governo que mente a uma comissão parlamentar de inquérito não tem condições para continuar e por isso reafirmamos a nossa exigência da demissão imediata de Maria Luís Albuquerque das funções de ministra das Finanças», disse.
BE: só «relação umbilical» explica continuidade
O Bloco de Esquerda (BE) disse, também esta terça-feira, que apenas uma «relação umbilical» de Maria Luís Albuquerque com o primeiro-ministro justifica a permanência da ministra das Finanças no Governo, após novas revelações sobre os contratos swap. «Nada, a não ser uma relação umbilical com o primeiro-ministro, pode explicar que Maria Luís Albuquerque se mantenha como ministra das Finanças», disse Catarina Martins, coordenadora do BE, no dia seguinte a Almerindo Marques ter revelado que a governante foi a responsável do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública que deu o parecer favorável ao contrato swap celebrado pela Estradas de Portugal (EP) em 2010.
A bloquista sublinhou as «responsabilidades grandes» da ministra das Finanças nos contratos swap feitos com empresas públicas, acordos «de tal forma ruinosos que pelo menos 2 mil milhões de euros públicos estarão a ser desperdiçados com estes contratos».
Almerindo Marques, antigo presidente da EP, disse na segunda-feira no Parlamento que a atual ministra das Finanças conhecia a operação referente à EP desde o início, já que foi a técnica do IGCP que deu o parecer favorável à operação.
«O contrato teve parecer favorável do IGCP e a técnica foi a ministra das Finanças», declarou Almerindo Marques na comissão parlamentar de inquérito aos swap.
Na comissão parlamentar de inquérito aos swap, o antigo gestor, que pediu a demissão em fevereiro de 2011, considerou o swap contratado «bem simples», adiantando ter ficado «perturbado quando agora um organismo do Estado o classificou como de grau 4».
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