Cortes poderão mesmo chegar aos 10%
O coordenador da Federação Sindical da
Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, admitiu esta terça-feira a
possibilidade de recorrer à Justiça e ao Tribunal Constitucional se o Governo
avançar com umcortes nas pensões de
até 10%.
A imprensa de hoje noticia que o Governo tem praticamente concluída a proposta para o corte de pensões no Estado que poderá chegar aos 10%.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador da FESAP, que vai reunir-se hoje com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse que, até agora, não existe qualquer proposta nesse sentido.
«Mas, a ser verdade, não aceitaremos em caso algum que essa situação seja levada à prática, uma vez que não se podem alterar as regras a pessoas depois de estar atribuída uma pensão», sublinhou.
O jornal Público adianta que a proposta do Governo visa sobretudo os funcionários públicos que entraram para o Estado até 31 de agosto de 1993, que têm uma fórmula de cálculo da pensão diferente da do privado.
O matutino escreve também que os «funcionários públicos mais antigos recebem uma pensão equivalente a quase 90% do último salário. O objetivo é passar para um novo rácio de apenas 80%, o que implicará um corte perto de 10% no valor das pensões».
No entender de Nobre dos Santos, «todas as situações são inqualificáveis» e, por isso, a FESAP tudo vai fazer para que as medidas não avancem.
«Temos de fazer tudo o que for possível junto dos partidos políticos, junto dos tribunais e até se preciso de recorrer ao Tribunal Constitucional no sentido de pôr em causa esta medida se ela for para a frente. Portanto, a FESAP tudo fará para pôr em causa esta posição do Governo da república».
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, vai reunir-se hoje, a partir das 09:30, com os sindicatos para continuar a discutir o anteprojeto da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.
A imprensa de hoje noticia que o Governo tem praticamente concluída a proposta para o corte de pensões no Estado que poderá chegar aos 10%.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador da FESAP, que vai reunir-se hoje com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse que, até agora, não existe qualquer proposta nesse sentido.
«Mas, a ser verdade, não aceitaremos em caso algum que essa situação seja levada à prática, uma vez que não se podem alterar as regras a pessoas depois de estar atribuída uma pensão», sublinhou.
O jornal Público adianta que a proposta do Governo visa sobretudo os funcionários públicos que entraram para o Estado até 31 de agosto de 1993, que têm uma fórmula de cálculo da pensão diferente da do privado.
O matutino escreve também que os «funcionários públicos mais antigos recebem uma pensão equivalente a quase 90% do último salário. O objetivo é passar para um novo rácio de apenas 80%, o que implicará um corte perto de 10% no valor das pensões».
No entender de Nobre dos Santos, «todas as situações são inqualificáveis» e, por isso, a FESAP tudo vai fazer para que as medidas não avancem.
«Temos de fazer tudo o que for possível junto dos partidos políticos, junto dos tribunais e até se preciso de recorrer ao Tribunal Constitucional no sentido de pôr em causa esta medida se ela for para a frente. Portanto, a FESAP tudo fará para pôr em causa esta posição do Governo da república».
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, vai reunir-se hoje, a partir das 09:30, com os sindicatos para continuar a discutir o anteprojeto da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.
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TEMA
=TVI24=
PS: Sem contar ainda com o próximo corte, já
que roubaram 45% de minha pensão, esses ladrões!!!
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