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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

«A TODOS OS PORTUGUESES»

Caros compatriotas:

Portugal perdeu uma batalha! Mas, de modo algum perdeu a guerra contra os opressores e os hipócritas, que se limitam a impor novos impostos e cortes aos salários e pensões dos cidadãos menos favorecidos pela sorte.

Todos os governos de ocasião acabam por capitular, cedendo ao pânico, esquecendo a honra, entregando o país à servidão. Entretanto, nada está perdido!

Nada está perdido, porque esta guerra é mundial. No universo livre que esta guerra – económica e financeira foi desencadeada contra todos nós, cidadãos – valorizando apenas os detentores das riquezas produzidas pelos trabalhadores contribuintes, forças poderosas unem-se contra os direitos humanos devidos a todos os que sempre trabalharam, contra os que querem trabalhar e viver honestamente do fruto do seu labor.

Um dia, as forças populares esmagarão o “inimigo”, isto é, os capitalistas e os empresários ricos que os escravizam.

É preciso que Portugal, nesse dia, esteja presente para viverem a sua vitória sobre a opressão que vão sofrendo cada vez mais forte e pesada. E, nessa altura, o povo português encontrará a sua liberdade e a su grandeza.

Eis porque se convidam todos os portugueses, desde onde se encontram, a unir-se na acção, nos sacrifícios e na esperança, pois não há mal que sempre dure! Lutemos unidos para nos livrarmos dele e para salvar-mos o nosso país!

“Os razoáveis durarão, os apaixonados vencerão!”, evocando os anos da ditadura, mas também aqueles dois anos, iniciados em 1974, em que efectivamente houve liberdade e melhoria das condições de vida.

Depois, tem sido o desastre total, com toda a corrupção que nos esmaga e abafa, a toda essa desfaçatez que fazem com que os ricos o sejam cada vez mais e os pobres mais não sejam que “miseráveis servos”!

Temos de criar um Portugal de combatentes emergindo de todos os lados e sem se escusarem de dar as mãos unas aos outros, na luta contra todas essas ofensas e esses roubos de que somos vítimas diariamente.

A tempestade dos ainda vivos, depois o hino nacional cantado com fervor indizível, são a resposta que merecem, tal como o hastear a nossa bandeira não apenas nos nossos corações, mas nas nossas varandas e janelas, levando-as connosco sempre que sair-mos à rua e manifestarmos o descontentamento que nos oprime.

Não deveremos temer os obstáculos que possam colocar o caminho, pois temos a razão por companhia, não devendo ninguém duvidar da potência do “inimigo”, hostilidade oficial e privilégios, intrigas vindas de alguns cimeiros, inércia de alguns e, para terminar, perigo de subversão do próprio Estado contra o povo e deste contra aqueles que se imaginam o próprio Estado.


VIVA PORTUGAL!

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