Numa entrevista à Lusa, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos
Barbosa, diz que as alterações ao Código de Estrada mantém uma lacuna e não
aproveitam a oportunidade para impor seguro e matrícula aos velocípede sem
motor.
Porque não se incomoda este senhor em defender
os interesses dos associados do ACP no que toca ao preço dos combustíveis e aos
impostos que oneram, e muito, os automóveis? Não será isto suficiente para o
deixar preocupado?
Porque ataca agora os ciclistas?
Com que fins exige seguro e matrícula?
É para dar ao governo do seu partido a
possibilidade de criar um novo imposto?
Terá por acaso uma carteira de seguros que lhe
rende anualmente lucros chorudos e engrossam a lista de clientes das
companhias de seguros?
Porque organiza o ACP todos os anos um
rally ao qual dá, abusivamente, o titulo de rally de Portugal, o que não é
verdade, com partida em Lisboa para ser disputado totalmente naquela província
algarvia.
Devia ter a designação de rally do Algarve mas para encher o olho aos
turistas e ficar bem na fotografia e no partido, dizer que o
Norte não presta.
Desde que comecei a andar de bicicleta já
percorri mais de 1.000.000 de quilómetros em Portugal, França ou Espanha, tendo
neste país dado uma queda que me obrigou a estar internado quase uma semana num
hospital distrital entre a fronteira e Valhadolid, onde fui tratado melhor que
na melhor clínica de Portugal que, como se sabe, são todas de qualidade duvidosa
e só servem engordar as contas bancárias das seguradoras para descapitalizar a
segurança social que é quem paga a conta.
Estou filiado numa associação de ciclo turismo,
afecta à Federação Portuguesa de Ciclismo que por sua vez integra a (UCI) União
Velocipédica Internacional.
Tenho uma bicicleta com matricula camarária,
livrete e seguro da mesma, pelo qual pago anualmente €41,54.
O capital de Responsabilidade Civil é de
3.250.000,00 e cobre Portugal e os países da União Europeia.
A única razão que lhe dou é que quem anda em
grupos é indisciplinado e não respeita sinais e passadeiras.
Dito isto, meta-se no trabalho para que foi
nomeado que já não é pouco.
M. M.
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