Gráficos do FMI mostram reduções
salariais em 7% dos trabalhadores, mas podem ter atingido 20%
O FMI
publicou gráficos cedidos pelo Governo que escondem reduções nos salários e,
por isso, defende mais cortes no setor privado. A questão é que os dados partem
de uma amostra deturpada, já que a informação dada pelo Executivo não está
completa.
No relatório da sétima avaliação da troika, o FMI publicou um documento sobre a evolução salarial em Portugal, onde escrevia que sete por cento dos trabalhadores inscritos na Segurança Social tiveram cortes salariais em 2012, escreve esta quarta-feira o «Jornal de Negócios».
Ora, esse valor é considerado reduzido e foi com base nisso que o Fundo alertou para a importância de haverem mais cortes salariais e uma maior flexibilidade laboral. Ou seja, a omissão está a custar caro a Portugal.
Acontece que, da base de dados utilizada para o efeito, foram omitidas milhares de observações, as quais, caso tivessem sido consideradas, apontariam para uma fatia de 20% de funcionários já atingidos por reduções nos respetivos ordenados, e não de 7% como o FMI publica.
Agora, a instituição presidida por Christine Lagarde defende-se garantindo que recebeu os dados do Governo de Pedro Passos Coelho. E o Governo português já admitiu que os dados fornecidos estão incompletos.
No relatório da sétima avaliação da troika, o FMI publicou um documento sobre a evolução salarial em Portugal, onde escrevia que sete por cento dos trabalhadores inscritos na Segurança Social tiveram cortes salariais em 2012, escreve esta quarta-feira o «Jornal de Negócios».
Ora, esse valor é considerado reduzido e foi com base nisso que o Fundo alertou para a importância de haverem mais cortes salariais e uma maior flexibilidade laboral. Ou seja, a omissão está a custar caro a Portugal.
Acontece que, da base de dados utilizada para o efeito, foram omitidas milhares de observações, as quais, caso tivessem sido consideradas, apontariam para uma fatia de 20% de funcionários já atingidos por reduções nos respetivos ordenados, e não de 7% como o FMI publica.
Agora, a instituição presidida por Christine Lagarde defende-se garantindo que recebeu os dados do Governo de Pedro Passos Coelho. E o Governo português já admitiu que os dados fornecidos estão incompletos.
=TVI24=
PS: O hábito
de mentir desconhece limites!
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