De um lado, o fanatismo religiosos atribuído
aos muçulmanos, islamitas, pertencentes ou não a uma irmandade muçulmana, do
outro, mais uma forma de expansionismo ocidental.
Foi a Primavera Árabe, é agora a verdadeira
loucura que se vive no Egipto..!, onde, dizem, não existe a mãozinha do
ocidente, mas é precisamente no ocidente que já se fala em novo envolvimento “diplomático”
que, ao que tudo indica, não escapará a uma guerra civil, mais uma matança
entre irmãos.
O ser humano é insaciável, sobretudo quando
se trata de defender todos os interesses que possam apoderar-se de riquezas
existentes quer no subsolo quer à vista, como é o caso do petróleo.
Armam-se umas mentiras, conseguem-se
depoimentos de figuras ditas relevantes da existência de determinadas armas que
jamais existiram, invade-se o país, matam-se centenas de milhares de pessoas,
crianças e velhos, mulheres e diz-se, descaradamente, que tudo se fez em nome
da democracia.
Há séculos mandavam-se as “Cruzadas” para
combater os infiéis, que por sua vez tratavam o invasor de infiel, só porque já
naquele tempo se queria apenas uma religião soberana, o cristianismo.
E, em nome desse mesmo cristianismo,
cometiam-se as maiores atrocidades, tal como hoje, em nome da democracia se
cometem, causando mais fome e miséria no mundo.
A estupidez humana não tem limites,
confirmando-se o pensamento de que não existem líderes no mundo, apenas
oportunistas que se vendem ao “deus” capital.
Quem se importa com a morte de inocentes?
Ninguém, pois os “senhores” ficam sempre bem resguardados e ao abrigo das
chuvas de mísseis e bombas que mandam lançar sobre o “pecador”, sobre o “infiel”,
sobre o islamita ou muçulmano.
Mandam prender os “líderes” eleitos pelo povo,
seguidamente e com simulacros de julgamentos, condenam-se à morte por
enforcamento, quando não são mortos a tiro ou na sequência de um qualquer
bombardeamento telecomandado.
Depois, satisfeitos os doentios egos,
paranoides ou megalómanos, inventa-se um presidente que pouco tempo durará, sem
que o povo se revolte e cometa novos desmandos bélicos.
Enquanto os muçulmanos são tratados por
terroristas, os ocidentais autodenominam-se os “democratizantes, esquecendo-se
que, mesmo ali ao lado, existem grandes
e seculares ditaduras que, todavia, colaboram com um ocidente que pactua com o
miserabilismo em que o povo vive, permitindo que esses “monarcas” vivam
faustosamente, pisando-o constantemente.
Falta ainda causar o caos em certos países
ricos do oriente, ou do médio oriente, mas enquanto colaborarem, tudo se
manterá calmo, apesar de não existir nem a mínima sombra de democracia.
Alguém perguntou um dia se os países e povos
árabes saberão viver em democracia. Pois aqui está a prova de que, ou a
democracia nasce do povo, pelo povo e para o povo, ou então, manterá sempre as
mesmas tradições, devendo cada um saber manter em paz a sua casa, se os
deixarem.
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