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sábado, 31 de agosto de 2013

«CHER MONSIEUR LE PRESIDENT»

François Gérard Georges Nicolas Hollande, nascido em 1954 de pais ricos e aristocratas; como pode ter-se convertido ao socialismo sendo dono de grande fortuna em dinheiro e bens?

O senhor, sob o pretexto de ir estudar para lá, viveu nos Estados Unidos em 1974, como estudante universitário. Deverá ter aproveitado bastante, licenciando-se depois na ENA (École Nacionale d’Administration), indo trabalhar depois no Tribunal de Contas da França, como conselheiro.

Como voluntário trabalhou na campanha de François Mitterrand, que só conseguiria ser eleito mais tarde, em 1981.

O senhor não pode ser europeísta, já que é americanista. Duvido, e não serei o único, que seja socialista, já que capitalista.

Mas, onde pretendo chegar, é, como pode colocar em risco as vidas e os bens dos seus concidadãos franceses, pretendendo participar, contra a vontade de pelo menos 64% dos seus concidadãos, em mais uma farsa montada pelos americanos, no bombardeamento e ocupação da Síria, sobretudo com tantos árabes e seus descendentes no seu país?

Como pode considerar-se honesto se sabe que a invasão da Síria faz parte de um pano há anos traçado, elaborado para todo o Médio Oriente e mesmo para os países africanos?

Porque criticou tanto o seu antecessor, Nicolas Sarkozy por ter mandado bombardear a Líbia? Porque tem a riqueza do gás natural que, bastando atravessar o Mediterrâneo, ficará muito mais barato que o russo?

Porque não trabalham o assunto com diplomacia e na salvaguarda dos interesses ocidentais e orientais?

Porquê, uma vez mais usar da mentira para poderem atingir certos fins, que nada têm de limpos ou de honestos?

Sou português e sou de esquerda! Não posso pactuar, todavia, com todas as mentiras inventadas contra os sírios ou outros árabes, que nem são os terroristas tão apregoados, pois o terrorismo é apanágio dos ocidentais, que não olham a meios para atingirem os fins que se propuseram.

Os senhores não passam de assassinos que tentam difamar o povo árabe, acusando-o de todas as manigâncias que inventam sobre eles.

São islamitas, tal como o senhor foi católico e agora se diz agnóstico. Eles, pelo menos não inventam seja o que for. Limitam-se a defender-se de todos os ataques e difamações lançadas pelos que, como o senhor, querem agradar a “Deus e ao Diabo” ao mesmo tempo.


Os franceses deveriam correr consigo do poder, Monsieur. Passez biem mal!

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