Originalmente povoado pelos Acádios, a que se
seguiram os Arameus e depois os Cananeus, este país do Médio Oriente vê-se hoje
acusado de usar armas químicas contra os rebeldes, aqueles que tentaram, desde
há um ano, derrubar o seu actual regime.
Este país, a Síria tornou-se província de
sucessivos impérios, desde o fenício ao bizantino.
Os árabes conquistaram a Síria em meados do
século VII, e a cidade de Damasco tornou-se na brilhante capital do caifado
árabe dos Omíadas, desde 661 até à queda da dinastia, em 750.
Voltou ao estatuto de província sob os
Fatímidas e os Mamelucos antes de ser integrada no Império Otomano em 1516.
Depois de o Império Otomano se ter
desintegrado, n Primeira Guerra Mundial, a Síria ficou sob mandato francês.
No seguimento da invasão da França, durante a
Segunda Guerra Mundial, a Síria foi ocupada pelos aliados que, em 1941, a
encorajaram a tornar-se independente.
Facções diversas do exército encenaram golpes
em 1949, 1951 e 1954.
A Síria juntou-se ao Egipto na república
Árabe Unida, mas a aliança terminou com novo golpe.
O Bath, o partido dominante, dividiu-se n
sequência de rivalidades pessoais e ideológicas.
Em 1970, um novo regime sob a égide do
general Hafiz al-Assad esmagou a oposição interna e afirmou a influência síria
sobre o vizinho Líbano.
A Síria sofreu pesadas derrotas infligidas
por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a Guerra de Yom Kipur, em
1973.
Profundamente envolvida na guerra civil
libanesa, a Síria permaneceu hostil a Israel.
Contudo, o país juntou-se aos Aliados na
Guerra do Golfo, permitindo a abertura económica ao Ocidente e aos Estados árabes
do Golfo, depois do conflito.
Partir
de 1992, a Síria tem apoiado cautelosamente o processo de paz no Médio Oriente.
Hoje, a Síria está de novo a braços com uma
hipotética invasão sobretudo de três países ocidentais, Estados Unidos,
Grã-Bretanha e França, porque alegadamente terá usado armas químicas para tentar
repelir os rebeldes que, segundo alguns, são liderados desde a “sombra” por
antigos oficiais americanos que pretendem manter e reforçar a hegemonia naquela
parte do Mundo, com a cumplicidade britânica e a estupidez dos franceses, país
que se encontra repleto de árabes, quer das suas ex-colónias no Norte de África
quer de outras partes do Médio Oriente.
Ao que tudo indica, uma vez mais, a imensa
indústria de armas americana pretende escoar os seus armazéns, um vez que é
inacreditável o uso de armas químicas por parte da Síria, mesmo se conta com os
apoios da China e da Rússia.
E, também ao que tudo indica, corre-se o
risco de nova Guerra Mundial já que o Grande Império mundial pretende não só
manter a hegemonia no Mundo, mas aumentar o seu poderio, ao mesmo tempo que se
apodera das riquezas existentes nas entranhas do país, ajudando também a
levantar a economia desses três países, não falando daqueles que preferiram não
se pronunciar ainda.
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