No tempo em
que o Mundo tinha líderes, nasceu o sinho de uma organização dedicada a
libertar o mundo de conflitos; nasceu no meio do sofrimento vivido ns
trincheirs durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1920 formou-se a Sociedade das
Nações, que, 25 anos depois, deu origem às Nações Unidas.
As bandeiras
que esvoaçam à entrada do edifício das Nações Unidas em Nova Iorque e do seu
congénere na Suíça, um palácio junto ao lago de Genebra, simbolizam uma
harmonia global, que tem provado ser um sonho difícil de realizar.
A Sociedade
das Nações, antecessora das Nações Unidas, desenvolveu-se fruto de perdas
devastadoras provocadas pela Primeira Guerra Mundial, com o objectivo de obstar
à deflagração de novos conflitos armados e ajudar os países a auxiliarem-se mutuamente
em períodos de catástrofes naturais.
Esta ideia
assinalou uma mudança radical nas relações internacionais. A Europa fora,
durante séculos, um caldeirão de alianças instáveis.
Na Sociedade
das nações, as rivalidades seriam postas de lado: os governos providenciariam
segurança colectiva a todos os países, através de um sistema de sanções
económicas e militares contra qualquer agressor. A Sociedade protegeria
igualmente as minorias nacionais e melhoraria as condições de trabalho e saúde.
Embora o seu
grande mentor fosse o presidente americano Woodrow Wilson, o Congresso americano
recusou a adesão dos Estados Unidos, pois não queria ver o país de novo
arrastado para conflitos europeus. A Sociedade foi ainda enfraquecida pela
ausência da Alemanha e da Rússia.
Nos anos 20,
a Sociedade teve algum sucesso n resolução de algumas disputas na Europa,
nomeadamente evitando a invasão da Albânia pela Jugoslávia e intervindo como
mediadora entre a Alemanha e a Polónia sobre a questão da Alta Silésia. No
entanto, a sua acção foi sendo progressivamente ignorada.
No fim da
Segunda Guerra Mundial voltou a ser feita pressão para a criação de uma nova
organização para promover a paz mundial. Na conferência para a fundação das
nações Unidas, realizada em Junho de 1945, foi declarado que o objectivo da
organização era “salvar s gerações vindouras da praga da guerra, que no
decorrer de uma geração trouxe um sofrimento indizível à humanidade, e
reafirmar a confiança nos direitos humanos fundamentais, na dignidade do ser
humano, na igualdade dos direitos do homem e da mulher, bem como de todas as
nações, grandes e pequenas. A Carta foi assinada por 51 nações e a sede foi
estabelecida em Nova Iorque.
Sob os auspícios das Nações Unidas foram cridas várias agências autónomas
especializadas, como a UNESCO, que promove a colaboração nos campos da
educação, ciência e cultura, o Banco Mundial, que proporciona ajuda financeira
aos países membros em vias de desenvolvimento, e a Organização Mundial de Saúde.
O Conselho
de Segurança é responsável pela manutenção da paz mundial: entre 1946 e 1988,
foram desenvolvidas 13 operações de manutenção da paz em vários países,, desde
o Médio oriente até à Coreia, e entre 1988 e 1995, mais 21. Não obstante, e
apesar dos ideais fundadores das Nações Unidas, os interesses nacionais tendem
a sobrepor-se quando surgem conflitos.
Actualmente,
temos vários exemplos do antes dito, com os Estados Unidos da América sempre à
cabeça, desde que no subsolo dos países em causa haja riquezas como o petróleo
ou gás natural, sobretudo, não sendo esquecidas outras… e, particularmente, o
desenvolvimento económico do “Império do Mundo”.
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