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sábado, 31 de agosto de 2013

«A PAZ A TODO O CUSTO»

No tempo em que o Mundo tinha líderes, nasceu o sinho de uma organização dedicada a libertar o mundo de conflitos; nasceu no meio do sofrimento vivido ns trincheirs durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1920 formou-se a Sociedade das Nações, que, 25 anos depois, deu origem às Nações Unidas.
As bandeiras que esvoaçam à entrada do edifício das Nações Unidas em Nova Iorque e do seu congénere na Suíça, um palácio junto ao lago de Genebra, simbolizam uma harmonia global, que tem provado ser um sonho difícil de realizar.

A Sociedade das Nações, antecessora das Nações Unidas, desenvolveu-se fruto de perdas devastadoras provocadas pela Primeira Guerra Mundial, com o objectivo de obstar à deflagração de novos conflitos armados e ajudar os países a auxiliarem-se mutuamente em períodos de catástrofes naturais.

Esta ideia assinalou uma mudança radical nas relações internacionais. A Europa fora, durante séculos, um caldeirão de alianças instáveis.

Na Sociedade das nações, as rivalidades seriam postas de lado: os governos providenciariam segurança colectiva a todos os países, através de um sistema de sanções económicas e militares contra qualquer agressor. A Sociedade protegeria igualmente as minorias nacionais e melhoraria as condições de trabalho e saúde.

Embora o seu grande mentor fosse o presidente americano Woodrow Wilson, o Congresso americano recusou a adesão dos Estados Unidos, pois não queria ver o país de novo arrastado para conflitos europeus. A Sociedade foi ainda enfraquecida pela ausência da Alemanha e da Rússia.

Nos anos 20, a Sociedade teve algum sucesso n resolução de algumas disputas na Europa, nomeadamente evitando a invasão da Albânia pela Jugoslávia e intervindo como mediadora entre a Alemanha e a Polónia sobre a questão da Alta Silésia. No entanto, a sua acção foi sendo progressivamente ignorada.

No fim da Segunda Guerra Mundial voltou a ser feita pressão para a criação de uma nova organização para promover a paz mundial. Na conferência para a fundação das nações Unidas, realizada em Junho de 1945, foi declarado que o objectivo da organização era “salvar s gerações vindouras da praga da guerra, que no decorrer de uma geração trouxe um sofrimento indizível à humanidade, e reafirmar a confiança nos direitos humanos fundamentais, na dignidade do ser humano, na igualdade dos direitos do homem e da mulher, bem como de todas as nações, grandes e pequenas. A Carta foi assinada por 51 nações e a sede foi estabelecida em Nova Iorque.

Sob os auspícios das Nações Unidas foram cridas várias agências autónomas especializadas, como a UNESCO, que promove a colaboração nos campos da educação, ciência e cultura, o Banco Mundial, que proporciona ajuda financeira aos países membros em vias de desenvolvimento, e a Organização Mundial de Saúde.

O Conselho de Segurança é responsável pela manutenção da paz mundial: entre 1946 e 1988, foram desenvolvidas 13 operações de manutenção da paz em vários países,, desde o Médio oriente até à Coreia, e entre 1988 e 1995, mais 21. Não obstante, e apesar dos ideais fundadores das Nações Unidas, os interesses nacionais tendem a sobrepor-se quando surgem conflitos.

Actualmente, temos vários exemplos do antes dito, com os Estados Unidos da América sempre à cabeça, desde que no subsolo dos países em causa haja riquezas como o petróleo ou gás natural, sobretudo, não sendo esquecidas outras… e, particularmente, o desenvolvimento económico do “Império do Mundo”.



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