Em primeiro lugar para serem bombos-de-festa
dos pais e mães ou outros, quando dão más notas aos “meninos e meninas”, que “sabem
comó caraças” e têm também “óptimo” comportamento dentro das salas de aula.
Entre eles, desde que o ministro não se meta,
tudo bem, graças a Deus!
Mas, quando o ministro pretende alterar tudo
e obrigá-los a fazerem exames de avaliação das próprias capacidades e
conhecimentos, arma-se logo um trinta e um de mil diabos, e com razão, já que
possuem as habilitações para poderem ensinar meninos e meninas que até em casa
têm um belíssimo ambiente, podendo nunca estudar as matérias, mas estarem em
frente ao computador à procura de vídeos que mostrem o que homens e mulheres,
ou mulheres com mulheres e homens com homens podem fazer para se “divertirem”.
Que é isso de estudar? Para que gastaram os
pais ou encarregados de educação tantos euros em livros? Para quê, se meninos e
meninas ouviram os e as professoras falar sobre o assunto?
Aliás, os testes ainda nem começaram, e terão
muito tempo para dar uma vista de olhos aos livros, apenas pare verem se faltam
algumas letras, se há gralhas ou coisas giras.
Os professores debatem-se actualmente, com
sérios problemas de disciplina nas escolas e no próprio, Ministério.
Será culpa deles que o senhor Crato queira
impôr-lhes um exame de avaliação, ao qual retirou já a nota mínima de 14
valores? Será culpa deles que os meninos e as meninas se divirtam a mandar
mensagens via telemóvel de umas para outras e outros dentro da sala de aula?
Será falta de conhecimentos pedagógicos ou
falta de educação recebida em casa e que tanta falta lhes faz?
Ninguém duvide de que hoje existe uma
verdadeira rebaldaria entre os adolescentes que culpam sempre os outros de
todas as suas más condutas e, cujos pais parecem temer ofender os meninos e as
meninas se ralharem, porque isso de dar um tabefe já foi tempo.
Há meninos e meninas que vão queixar-se à
polícia de maus tratos cometidos pelos pais, que de imediato podem ir a
julgamento e até perder a tutela dos “meninos e meninas” que, desse modo
conseguem a liberdade total de fazerem apenas o que lhes dá na real gana.
Também sou pai e nunca me doeram as mãos,
felizmente. Mas também nunca abusei delas e hoje sou pai de dois licenciados,
um deles à procura de emprego, mas tendo-se sujeitado a trabalhar no que
apareceu recebendo o salário mínimo e trabalhando mais de 40 horas semanais de
segunda a sábado.
Essas leis os políticos podem fazê-las e
apresentá-las com celeridade, mas ao mesmo tempo tentam lesar gravemente todo o
sistema de ensino, e não se preocupando com a educação recebida em casa pelos
meninos e pelas meninas.
Portugal no seu pior? Não! No seu melhor!
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