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sábado, 3 de agosto de 2013

«OS LOBOS COM PELE DE CORDEIRO»

Andam por aí muitos lobos que, no intuito de enganarem os incautos, colocam uma pele de cordeiro, em disfarces enganadores, como querendo passar por aquilo que nunca foram e jamais conseguirão ser.

Por vezes afirmam-se “doutores” quando nem capacidade conseguem ter para distinguir o que é certo ou errado, pavoneando-se no seio da sociedade e nada se importando de proferir todas as mentiras que lhe afloram à mente que, convenhamos, é um tanto perversa.

Assim vão vivendo, até que um dia, quando menos se possa esperar, estala o verniz e mostram, à luz do dia, tudo o que são no seu íntimo.

Quando contrariados, ou descobertos, agem como “virgens ofendidas”, tentando pisar ou humilhar todos aqueles que consideram “inferiores”, seja intelectualmente ou socialmente.

Costumam medir os graus intelectuais pelo dinheiro que ganham ou possuem, como se todos os “seus inferiores” mereçam ser tratados como “bestas”, indignos de conviverem com eles, devendo ser marginalizados e hostilizados.

Isto, afinal, é o melhor que se pode conseguir, mesmo se se perde tempo a tentar explicar-lhes – sem qualquer êxito – que todos, sejam quais forem os seus ideais, têm o seu lugar no mundo.

Acontece em Portugal, como acontece noutras bandas. Mas, como estamos em Portugal, onde cada vez se protegem mais os capitalistas, (por estúpidos e ou ladrões que sejam), devem, segundo eles próprios, receber um tratamento especial e também a concordância dos demais.

De outro modo dito, pretendem que voltemos aos tempos do “pensamento único”, que voltemos a ser “os carneiros” de antigamente, dos tempos da ditadura e da PIDE.

Muito possivelmente, sabe-se lá..?, talvez não falte muito tempo a que tentem dar o “golpe de misericórdia” na pobre democracia portuguesa, estando convencido, plenamente convencido de que se assistiria a um levantamento popular e ao desencadear de uma guerra civil na grande aldeia lusitana.

Será isso que pretendem? Fazer-nos como fizeram em Praga com os estudantes, ou na Praça de Tianamen? Só que aqui a coisa seria bem ao contrário e maiores seriam os “desgastes”, porque as forças de esquerda tudo fariam para tentar evitar as mortes de inocentes, sobretudo se aliadas aos militares, como aconteceu em Abril de 1974.

Diz um velho ditado que: “quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita”, embora se unam às forças detentoras do capital, como grandes empresários e banqueiros, que se imaginam senhores do mundo, logo, taambém senhores de Portugal.


Se os cidadãos livres deste país não tomarem as devidas providências, não demorará muito  que o tentem seriamente, aliados a outros países desta miserável Europa (União Europeia) que tem sido a desgraça dos cidadãos menos bafejados pela sorte.

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