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sábado, 3 de agosto de 2013

«QUE ESPERAIS, SENHOR?»

Será que não vêdes o que se passa em Portugal? Será que não vêdes que alguém que se encontra preso, não por ter ido à missa duas vezes, se pode candidatar à Assembleia Municipal de Oeiras?

Como sois, Senhor, omnipotente e omnipresente, como vos pode passar em branco semelhante barbaridade da lei ou da justiça em Portugal?

Francamente, Senhor, que por vezes não compreendo nem a justiça portuguesa nem a Vossa, que dais a entender nada ligardes a tudo quanto se passa neste canto europeu chamado Portugal.

O senhor Isaltino de Morais foi condenado a dois anos de prisão efectiva, depois de ver a sua pena reduzida, graças aos recursos apresentados nos tribunais. Caso de justiça, direis Vós, Senhor, de justiça dos homens. Mas, e Vós, Senhor?

Permitis que quem foi julgado e condenado, que esteja a cumprir a pena a que um tribunal o condenou depois de todos os tais recursos a que os pobres não têm direito, por falta de possibilidades económicas, que se cometam todas as injustiças na Terra, especialmente nesta país?

Quem, de entre todos nós, pecadores, poderá continuar a acreditar em todas as Instituições Nacionais se conseguir levar a dele avante?

Será que não vêdes que é por causa deste e de outros “senhores”, que nos roubam até à medula óssea, que nos limitamos a miserar pelo mundo lusitano?

Francamente, Senhor, e sem pretender ofender-Vos, jamais acreditaria em semelhante coisa se não lesse, se não ouvisse e se não visse tudo quanto hoje se passa neste país.

Esperava que Vós, quando falha a justiça humana, tomasseis uma posição que mostrasse a todos que todos somos Vossos filhos e dignos do mesmo tratamento.


Como sei que é grande o Mundo e que muito tendes a fazer, vou ficar-me por aqui, esperando que façais alguma coisa que demonstre a todos os juízes o quão errados estão, se esse senhor puder levar a dele avante desde o interior de uma cadeia.

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