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quinta-feira, 4 de julho de 2013

«POLÍTICOS DE PORTUGAL»


Sabem uma coisa? Ainda há entre a cidadania quem diga que merecem mais respeito que aquele que lhes dedicamos. Que dizem os senhores que receberam o voto do povo que é o português?

Como diz um professor universitário, os senhores deputados da nação acumulam uma data de tachos durante as manhãs e, durante a tarde, vão até à assembleia da República defender o que consideram ser os vossos direitos, ou seja, a manutenção desses mesmos tachos da melhor maneira possível para Vossas Excelências, pois como deputados apenas e apesar do vencimento, não é salário que se veja para quem tanto sabe, sobretudo acerca das formas de corrupção praticadas.

Imaginem-se administradores de várias empresas, como acontece de verdade; seguidamente, imaginem que algum deputado de outro partido que não o vosso, apresenta uma proposta contra a acumulação de tachos; claro que terão de votar contra e fazer com que sejam aniquiladas. Compreensível, não é verdade?

Mas, na realidade, os senhores deputados foram eleitos para defenderem apenas e somente os interesses da Nação, não os vossos interesses nem sequer os interesses partidários. Apenas os interesses da Nação, da Pátria, do País.

Mas, se assim fizerem, lá se vão as férias naquelas ilhas paradisíacas, lá se vai o mercedes ou mesmo o ferrari, lá se vai a bruta vivenda murada num local a condizer com a vossa imaginária condição social, porque no fundo, Vossas Excelências são penas seres humanos como os membros do povo, feitos da mesmíssima maneira, paridos igualmente e, por vezes, criados e educados tão diferentemente de alguns de entre nós, que metem dó quando se querem dar certos ares.

Conheço muitos de Vossas Excelências e sei do que falo, sei em que condições viveram a vossa infância e adolescência e juventude.

Mas, é verdade que a convivência com outros cujos princípios foram totalmente diferentes, mas onde a educação familiar de certo modo proibia a ganância, a gula e a soberba que os assola desde há anos, pelo que souberam manter-se dentro dos parâmetros considerados normais da vivência humana, isto é, mantendo-se dentro de uma sociedade com possibilidades económicas e financeiras mas, ao mesmo tempo, dentro da humildade humana e social.

Ora, Vossas Excelências, conseguida uma licenciatura, tantas e tantas vezes à custa do empenhamento paterno, e a palavra empenhamento tem um significado literal, de imediato se lançaram em busca de novas fronteiras, aquelas que levavam à riqueza, ao capitalismo, esquecendo-se mesmo, nalguns casos, que são muitos, a fazerem de conta que aqueles que lutaram para que fossem alguém, fossem totalmente esquecidos e que fossem eles e só eles a pagar as dívidas feitas para lhes poderem proporcionar  rica vida que têm hoje.

No fundo, quem são Vossas Excelências? Aquelas crianças “ranhosas” e incapazes de outra coisa fazer senão o “carvão” que alimentou a fogueira da vossa ganância e arrogância?

O mais “engraçado” é que, dotados de uma inteligência limitada e, de certo modo trofiad, logo que conseguida a tal licenciatura, permitiram que as vossas asas tentassem abrir-se, à custa do partido onde se filiaram e que segue as linhas do capitalismo, e se tornaram vedetas quando eleitos numa lista, até porque se assim não fosse e só se pudessem candidatar pela vossa circunscrição natal, nunca chegariam a ocupar uma cadeira fosse em que bancada parlamentar fosse.

Há anos que Portugal se tem tornado no país dos “doutores” que nada sabem, pois que, eis senão que, quando se aproxima a hora da verdade, se limitam a figurar dentro de uma grande vulgaridade intelectual.

E é por vossa causa que o país está de rastos, são Vossas Excelências quem o arrasta cada vez mais para a ruína, arrastando com ele todo um povo trabalhador, pois dentro da vossa indigência intelectual são incapazes de poder fazer melhor.

Defendo, é verdade, a competência, mas antes dela defendo a capacidade que Vossas Excelências não poderão jamais mostrar.


Aliás, tudo quanto afirmo fica amplamente demonstrado quando entram ainda imberbes para a política activa. Tenham um belo dia e, se fizerem o favor, não falem muito, pois há muitas moscas no ar.

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