Governo
Regional anunciou que ficará com 49% da nova empresa concessionária da
televisão e rádio no arquipélago. Toda a oposição rejeita a
"governamentalização" desse serviço público na região autónoma.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas,
vetará qualquer proposta de transferência da tutela do centro regional da RTP
para o Governo de Alberto João Jardim. "O CDS-PP e o seu presidente
opor-se-ão à regionalização da RTP com a mesma determinação que este vetou a
privatização do serviço público de rádio e televisão a nível nacional",
garantiu ao PÚBLICO o líder regional José Manuel Rodrigues, recordando a
decisiva oposição de Paulo Portas ao projecto de Miguel Relvas
Alberto
João Jardim anunciou quinta-feira que o executivo regional e o Governo da
República terão "uma partilha de responsabilidades" no centro da RTP
na Madeira. "Obviamente que, devido ao seu poder financeiro, a República
terá de ter sempre a maioria em relação aos centros", acrescentou o líder
madeirense. Jardim confirmou que no figurino do presidente da RTP, Alberto da
Ponte, para um novo contrato de serviço público de televisão e rádio, o Governo
Regional ficará com 49% da nova empresa, cabendo o restante ao grupo RTP-RDP.
"Está assente que a RTP
Madeira não é para fechar", revelou Jardim, que coloca reservas ao
funcionamento da rádio pública no arquipélago. "Em relação à RDP haverá
que esclarecer melhor as coisas, a RDP não pode ser um panfleto político",
avisa. Por temer a "governamentalização", a oposição regional, do CDS
ao BE, contesta a regionalização da rádio e televisão públicas.
=Público=
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