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sábado, 6 de julho de 2013

«NUNCA ADMITI GOZOS»

E jamais os admitirei, venham de onde vierem, a não ser de belas mulheres e nas devidas alturas, e desde que de acordo com ambas as partes…

Por isso, deveria negar-me a voltar a votar, já que certos políticos, que mais parecem mulheres do soalheiro, se candidatam a lugares de relevo, como deputados, presidentes de Câmara ou outros, que lhes dão caso eleitos, uma importância que nunca poderão ter, embora muitos se curvem quando surgem no varandim de braços levantados a anunciar a vitória.

Como cidadão de pleno direito, não admito que seja quem for, homem como eu, ou mulher como tantas outras, se arroguem o direito de gozar com a minha dignidade.

O que actualmente se passa em Portugal mais não é que um gozo pegado de uns “senhores” que se consideram todo-poderosos e que mais não fazem que gozar-nos de forma ignóbil.

Dizia Eça de Queiroz que: “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”

Mudei muitas vezes as fraldas aos meus filhos, recuso fazê-lo aos políticos, preferindo mudá-los a eles e também pelas mesmas razões; as de só saberem fazer “merda” e muito fedorenta, que dá a portugal o cheiro nauseabundo que hoje todos sentimos.

Quando o comportamento dos políticos deixa de ser o desejado, só se pode pensar que devem ser tomadas as medidas necessárias para os colocar bem longe do poder.

Assim não entende o homem de Belém, de seu nome Aníbal Cavaco Silva, que prefere assistir in loco à total degradação da vida política nacional.

Nenhum lugar pode merecer, e muito menos  aceitação do povo de todo esse gozo sobre ele exercido, que só acarreta o seu prejuízo e a deterioração do sistema democrático, por pobre que seja.

Mas irei votar, se Deus me der vida e saúde par o poder fazer, e como entender, em quem decidir fazê-lo, desde que não possa recair nunca sobre qualquer dos três que nos têm oferecido nos últimos dias um dos mais degradantes espectáculos de que me recordo nos maus setenta anos.

Vê-se, ou avalia-se o nível de qualquer político pela consideração tida para com o povo. Ora, como nenhum dos três demonstra uma só réstia de respeito para com os portugueses, nenhum deles deverá merecer o meu respeito ou a minha consideração, pelo que me virarei para outras bandas, como aliás sempre fiz.

Espero que os meus caros compatriotas sigam o meu raciocínio e façam o mesmo com o rumo a dar ao seu voto. Não votar pode equivaler a dar-lhes  vitória de mão beijada, o que seria o desastre completo.


Só os cães lambem a mão que lhes bate, mas nós somos seres humanos como eles, pelo que devemos mostrar-lhes que não poderão continuar a gozar com  dignidade dos portugueses e que deverão procurar no trabalho em Portugal ou no estrangeiro novas formas de viver sem voltarem a retirar ao povo o que lhe pertence.

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