E jamais os admitirei, venham de onde vierem,
a não ser de belas mulheres e nas devidas alturas, e desde que de acordo com
ambas as partes…
Por isso, deveria negar-me a voltar a votar,
já que certos políticos, que mais parecem mulheres do soalheiro, se candidatam
a lugares de relevo, como deputados, presidentes de Câmara ou outros, que lhes
dão caso eleitos, uma importância que nunca poderão ter, embora muitos se curvem
quando surgem no varandim de braços levantados a anunciar a vitória.
Como cidadão de pleno direito, não admito que
seja quem for, homem como eu, ou mulher como tantas outras, se arroguem o
direito de gozar com a minha dignidade.
O que actualmente se passa em Portugal mais
não é que um gozo pegado de uns “senhores” que se consideram todo-poderosos e
que mais não fazem que gozar-nos de forma ignóbil.
Dizia Eça de Queiroz que: “Os políticos e as
fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”
Mudei muitas vezes as fraldas aos meus
filhos, recuso fazê-lo aos políticos, preferindo mudá-los a eles e também pelas
mesmas razões; as de só saberem fazer “merda” e muito fedorenta, que dá a
portugal o cheiro nauseabundo que hoje todos sentimos.
Quando o comportamento dos políticos deixa de
ser o desejado, só se pode pensar que devem ser tomadas as medidas necessárias
para os colocar bem longe do poder.
Assim não entende o homem de Belém, de seu
nome Aníbal Cavaco Silva, que prefere assistir in loco à total degradação da
vida política nacional.
Nenhum lugar pode merecer, e muito menos aceitação do povo de todo esse gozo sobre ele
exercido, que só acarreta o seu prejuízo e a deterioração do sistema
democrático, por pobre que seja.
Mas irei votar, se Deus me der vida e saúde
par o poder fazer, e como entender, em quem decidir fazê-lo, desde que não
possa recair nunca sobre qualquer dos três que nos têm oferecido nos últimos
dias um dos mais degradantes espectáculos de que me recordo nos maus setenta
anos.
Vê-se, ou avalia-se o nível de qualquer
político pela consideração tida para com o povo. Ora, como nenhum dos três
demonstra uma só réstia de respeito para com os portugueses, nenhum deles
deverá merecer o meu respeito ou a minha consideração, pelo que me virarei para
outras bandas, como aliás sempre fiz.
Espero que os meus caros compatriotas sigam o
meu raciocínio e façam o mesmo com o rumo a dar ao seu voto. Não votar pode
equivaler a dar-lhes vitória de mão
beijada, o que seria o desastre completo.
Só os cães lambem a mão que lhes bate, mas
nós somos seres humanos como eles, pelo que devemos mostrar-lhes que não
poderão continuar a gozar com dignidade
dos portugueses e que deverão procurar no trabalho em Portugal ou no estrangeiro
novas formas de viver sem voltarem a retirar ao povo o que lhe pertence.
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