De momento, Portugal encontra-se refém de
três indivíduos que oferecem um triste e degradante “reality show”, com todas
as podridões assinaladas na Ocidental praia Lusitana, que já não podem causar
danos irreparáveis pois esses estão à vista de todos já, e que, a breve trecho
os portugueses, uma vez mais, terão de pagar, queiram ou não.
Torna-se incompreensível que um presidente e
um primeiro-ministro se vejam obrigados a ceder à chantagem de um indivíduo, na
única intenção de manterem o poder nas suas mãos.
Por parte do senhor Silva, apenas palavras
vãs, ocas e sem sentido, que nada remedeiam do mal causado ao país e ao seu
povo.
E este, pegando nas únicas armas de que
dispõe, sai às ruas e demonstra toda a sua revolta, exige a demissão desses
indivíduos e, perante a inoperância do senhor Silva, levantam as vozes proferindo palavras de ordem que bem demonstram o seu estado de alma.
Porque eles sabem que mais dia menos dia
novos impostos serão levantados em sua honra e que se verão obrigados a
pagá-los para tentar minimizar os desgastes causados, uma vez mais, por esses
indivíduos que ainda têm a lata de se afirmar patriotas.
Quanto a Pedro, desdobra-se em idas e vindas
à custa de todos nós, ora usando um ora
usando outro mercedes e motorista, já que é coisa que lhe não falta.
Por seu lado, o senhor Silva reúne-se com
economistas, começando já a anunciar muitas nuvens negras no horizonte
lusitano, causadas pela instabilidade originada pelo “menino birrento do CDS”
que, apesar de poder ter as suas razões muito lá no fundo de si próprio, e como
não é ele quem pagará os desgastes, acaba por afundar cada vez mais o país e o
povo.
Isto porque, refastelados nos palácio de Belém e de S. Bento e outros, em
gabinetes luxuosos, eles nada se importam com o sofrimento que causam aos
portugueses. Interessa-lhes apenas os seus interesses pessoais, nada mais, mas
condizentes com os partidários.
Tods as autoridades, civis, judiciais e
militares deveriam ter já verificado que nem Portugal nem os portugueses podem
continuar ser constantemente massacrados.
Todas essas autoridades deveriam já ter tomado a decisão que se impõe: “dar um
murro na mesa e acabar com todo esse regabofe de farsas que se vivem em
Portugal.” Porque não o fazem, como o fizeram os valorosos capitães em Abril de
1974?
Não vêm que o caminho que estão a tomar as
coisas pode conduzir a situações extremas, algumas delas j´em vigor nos campos
da miséria, da fome e da degradação humana, mas também política?
É evidente o desnorte dos políticos,
sobretudo e especialmente dos que compôem a actual maioria. Nessas condições,
não seria aconselhável colocar-lhe um termo e convocar eleições antecipadas?
Muitos cidadãos se perguntam já quanto tempo
mais vai durar a actual situação, que nada fica a dever ao que se passava antes
de Abril de 1974. E, aquelas autoridades, civis, judiciais e militares,
preferem não ver em que situação se encontra o Estado da Nação?
A actual situação só pode interessar a alguns
médias que querem acima de tudo vender tudo quanto é escrito e composto com
toda a tinta que diariamente passa quer por bixo quer por cima das pontes.
E quando o povo soberano do país sofre e
volta a sofrer por única culpa dos políticos, que se afirmam defensores da
democracia, e que foram erradamente eleitos, que com os seus comportamentos
inadequados perderam legitimidade de se
manterem na governança do país, não seria de bom tom darem uma ajuda ás vítimas
de todos os erros cometidos pelos que se consideram “donos do país?”
Enchem a boca de patriotismo, de sentido
nacional, de defesa dos interesses do país, passando a vida bem juntos da
corrupção e de todas as falácias que as suas mentes perversas e rebuscadas
inventam.
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