PS reage e diz que comunicado sobre
documento falso prejudica o país
O PS considerou esta quarta-feira que o comunicado do Governo
sobre a alegada manipulação de documentos no caso dos
swaps degrada a imagem de Portugal e exige saber se o
primeiro-ministro mantém a confiança na equipa das Finanças.
«O PS aguarda resposta do primeiro-ministro sobre se mantém ou não a confiança na equipa das Finanças», refere o partido em comunicado hoje divulgado.
Segundo adianta, «o comunicado das Finanças é mais um episódio de um triste espetáculo que degrada as instituições e prejudica a imagem externa de Portugal».
Em comunicado divulgado na terça-feira, o Ministério das Finanças defendeu que um documento, divulgado pela SIC e Visão, que implica o secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, nos contratos swap foi manipulado.
O Ministério das Finanças adianta que há dois documentos diferentes, relativamente às propostas de contratos swap do Citigroup ao Governo de José Sócrates em 2005, e que no documento original não consta o nome do secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge.
De acordo com o comunicado das Finanças, «o documento que chegou às mãos dos jornalistas não tem qualquer referência cronológica, nem números de páginas», ao contrário do documento original e verdadeiro que data de 1 de julho de 2005.
Para o Ministério, «estas discrepâncias serviram para introduzir, como segunda página do documento na posse da comunicação social, um organigrama inverosímil, que não consta da apresentação original, com o logótipo do banco com um grafismo diferente. É neste organigrama, e apenas nele, que aparece o nome do secretário de Estado do Tesouro».
A revista Visão noticiou na quinta-feira que o Citigroup propôs em 2005 swaps a Portugal para baixar artificialmente o défice, estando o atual secretário de Estado do Tesouro e o dono da consultora StormHarbour entre os responsáveis pela proposta.
De acordo com um documento a que a Lusa também teve acesso, o banco norte-americano fez várias propostas ao instituto que gere a dívida pública portuguesa, o IGCP, de swaps que baixariam artificialmente o défice.
Na sexta-feira, o secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, recusou responsabilidades na tentativa de venda pelo Citigroup ao Estado de swaps para baixar artificialmente o défice, e disse não se lembrar se esteve na apresentação da proposta.
No entanto, Pais Jorge confirmou na segunda-feira à SIC, por escrito, ter reunido com o gabinete de José Sócrates, enquanto diretor do Citigroup.
Na terça-feira de manhã, o secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto, Pedro Lomba, admitia a existência de «inconsistências problemáticas» que o Governo ia «averiguar» relativamente a documentos referentes ao envolvimento do secretário de Estado do Tesouro na tentativa de venda de swap ao Executivo anterior.
«O PS aguarda resposta do primeiro-ministro sobre se mantém ou não a confiança na equipa das Finanças», refere o partido em comunicado hoje divulgado.
Segundo adianta, «o comunicado das Finanças é mais um episódio de um triste espetáculo que degrada as instituições e prejudica a imagem externa de Portugal».
Em comunicado divulgado na terça-feira, o Ministério das Finanças defendeu que um documento, divulgado pela SIC e Visão, que implica o secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, nos contratos swap foi manipulado.
O Ministério das Finanças adianta que há dois documentos diferentes, relativamente às propostas de contratos swap do Citigroup ao Governo de José Sócrates em 2005, e que no documento original não consta o nome do secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge.
De acordo com o comunicado das Finanças, «o documento que chegou às mãos dos jornalistas não tem qualquer referência cronológica, nem números de páginas», ao contrário do documento original e verdadeiro que data de 1 de julho de 2005.
Para o Ministério, «estas discrepâncias serviram para introduzir, como segunda página do documento na posse da comunicação social, um organigrama inverosímil, que não consta da apresentação original, com o logótipo do banco com um grafismo diferente. É neste organigrama, e apenas nele, que aparece o nome do secretário de Estado do Tesouro».
A revista Visão noticiou na quinta-feira que o Citigroup propôs em 2005 swaps a Portugal para baixar artificialmente o défice, estando o atual secretário de Estado do Tesouro e o dono da consultora StormHarbour entre os responsáveis pela proposta.
De acordo com um documento a que a Lusa também teve acesso, o banco norte-americano fez várias propostas ao instituto que gere a dívida pública portuguesa, o IGCP, de swaps que baixariam artificialmente o défice.
Na sexta-feira, o secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, recusou responsabilidades na tentativa de venda pelo Citigroup ao Estado de swaps para baixar artificialmente o défice, e disse não se lembrar se esteve na apresentação da proposta.
No entanto, Pais Jorge confirmou na segunda-feira à SIC, por escrito, ter reunido com o gabinete de José Sócrates, enquanto diretor do Citigroup.
Na terça-feira de manhã, o secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto, Pedro Lomba, admitia a existência de «inconsistências problemáticas» que o Governo ia «averiguar» relativamente a documentos referentes ao envolvimento do secretário de Estado do Tesouro na tentativa de venda de swap ao Executivo anterior.
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