O novo ministro dos Negócios Estrangeiros explica, em
entrevista à Renascença, a nova polémica que o envolve. Rui Machete garante que
comprou acções da SLN ao preço que lhe pediram e que a sua permanência no
Governo não deve ser posta em causa.
Rui Machete
e Cavaco Silva compraram acções da SLN a um euro, preço que será inferior ao
pago por outros investidores
O ministro dos
Negócios Estrangeiros, Rui Machete, confirma esta sexta-feira à Renascença que realizou transacção de acções da
Sociedade Lusa de Negócios (SLN), empresa proprietária do BPN, mas garante que
não ter praticado qualquer acto de natureza ilícita ou condenável.
A reacção surge na sequência de uma notícia do jornal “Público”, segundo a qual Rui Machete comprou 25 mil acções da SLN a um euro e as vendeu, ao BPN, a 2,5 euros, obtendo um lucro de 150%.
A questão é que o preço de um euro é alegadamente inferior ao praticado a outros investidores – mas igual ao cobrado a Cavaco Silva, por exemplo. A discrepância de valores foi, de resto, um dos pontos mencionados pelo Ministério Público em tribunal, no âmbito do processo BPN, de que já resultou a constituição de dezenas de arguidos.
“Não faço ideia a quanto compraram. Foi o preço que me pediram, foi o preço que paguei”, afirma à Renascença.
Rui Machete confirma a compra e venda e garante que nunca teve negócios consigo próprio: “O ‘Público’ dizia que tinha vendido à fundação [FLAD], mas não é verdade. Nunca tive negócios directos entre a Fundação Luso-Americana, de que era presidente, e eu próprio. Isso é uma coisa que não se faz e eu não fiz.”
O novo membro da equipa governativa não considera, por isso, que a sua manutenção no executivo deva ser posta em causa.
“Não, porque não fiz nada que considere errado. Defendi os interesses da fundação, que era o que me competia defender, tenho uma conduta completamente isenta de crítica no sentido de praticar actos ilícitos ou mesmo eticamente condenáveis”, garante.
A reacção surge na sequência de uma notícia do jornal “Público”, segundo a qual Rui Machete comprou 25 mil acções da SLN a um euro e as vendeu, ao BPN, a 2,5 euros, obtendo um lucro de 150%.
A questão é que o preço de um euro é alegadamente inferior ao praticado a outros investidores – mas igual ao cobrado a Cavaco Silva, por exemplo. A discrepância de valores foi, de resto, um dos pontos mencionados pelo Ministério Público em tribunal, no âmbito do processo BPN, de que já resultou a constituição de dezenas de arguidos.
“Não faço ideia a quanto compraram. Foi o preço que me pediram, foi o preço que paguei”, afirma à Renascença.
Rui Machete confirma a compra e venda e garante que nunca teve negócios consigo próprio: “O ‘Público’ dizia que tinha vendido à fundação [FLAD], mas não é verdade. Nunca tive negócios directos entre a Fundação Luso-Americana, de que era presidente, e eu próprio. Isso é uma coisa que não se faz e eu não fiz.”
O novo membro da equipa governativa não considera, por isso, que a sua manutenção no executivo deva ser posta em causa.
“Não, porque não fiz nada que considere errado. Defendi os interesses da fundação, que era o que me competia defender, tenho uma conduta completamente isenta de crítica no sentido de praticar actos ilícitos ou mesmo eticamente condenáveis”, garante.
=Renascença=
Sem comentários:
Enviar um comentário